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Estado de Minas POL�TICA

Advogada deixa defesa de ex-diretor da Sa�de acusado de pedir propina


12/07/2021 19:14

A advogada Maria Jamile Jos� deixou a defesa do ex-diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de Roberto Ferreira Dias, nesta segunda-feira, 12. Segundo ela, a sa�da se deu por "raz�es de ordem profissional" e em "comum acordo com o cliente".

Maria Jamile acompanhou Roberto Dias no depoimento � CPI da Covid, na �ltima quarta-feira, 7. Na ocasi�o, ele recebeu voz de pris�o do presidente da comiss�o, senador Omar Aziz (PSD-AM) por falso testemunho.

A advogada acompanhou todo o procedimento burocr�tico na pol�cia legislativa, que durou cerca de seis horas, e providenciou os tr�mites para que o ex-diretor fosse liberado ap�s pagamento da fian�a estipulada em R$ 1.100.

Diante dos policiais do Senado, Dias poderia reparar pontos do depoimento prestado aos senadores. Contudo, ele sustentou ter dito apenas a verdade e n�o mudou nenhum aspecto de sua vers�o.

Ap�s a pris�o, a advogada classificou o epis�dio como ilegal e abusivo. "Sua pris�o, por inexistente flagrante de igualmente inexistente crime de falso testemunho, representa triste marco na hist�ria democr�tica de nosso pa�s. A pris�o foi ilegal, vez que decretada em raz�o de mera diverg�ncia de vers�es, sem que se comprovasse qualquer falsidade; e abusiva, pois imposta com o claro intuito de constranger", disse, �poca.

No documento enviado � pol�cia do Senado, Omar Aziz pontuou que "foram verificadas diversas contradi��es" e que "o depoente optou conscientemente por n�o se retratar a respeito de qualquer termo de seu depoimento".

Entre as vers�es contradit�rias apontadas por Aziz, o fato dele Dias ter dito desconhecer que os seus superiores tentaram exoner�-lo, a declara��o de que n�o sabia quem viabilizou sua perman�ncia na fun��o e a vers�o de que n�o marcou encontro com o policial militar Luiz Paulo Dominguetti. Segundo o ex-diretor a reuni�o, em 25 de fevereiro, ocorreu por acaso.

Mensagens trocadas pelo policial com interlocutores davam conta de que o encontro ocorreria. Apresentado como representante da Davati, empresa que buscava fazer neg�cios com o minist�rio, Dominguetti afirmou, em depoimento � CPI, que, durante um jantar com Dias em Bras�lia, o ent�o diretor pediu US$ 1 de propina sobre cada uma das 400 milh�es de doses que a Davati queria vender ao governo.

Roberto Dias tamb�m � alvo de uma den�ncia feita pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e pelo irm�o dele, o servidor do minist�rio Luis Ricardo Miranda. Ambos afirmam que o ent�o diretor foi um dos que pressionaram o funcion�rio para que liberasse a importa��o da vacina indiana Covaxin mesmo com inconsist�ncias no processo. Procurado, Roberto Dias n�o se manifestou.


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