A diretora t�cnica da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades afirmou que ficar� em sil�ncio na CPI da Covid por orienta��o da defesa. Uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu a ela o direito de n�o responder perguntas na comiss�o quando as quest�es provocarem o risco de incrimina��o.
Nesta segunda-feira, 12, Emanuela prestou depoimento na Pol�cia Federal, que abriu um inqu�rito para investigar a compra da vacina indiana Covaxin, que foi intermediada pela Precisa e tamb�m � investigada na CPI. No in�cio da sess�o, a diretora afirmou que j� falou � PF e que vai permanecer em sil�ncio no Senado.
O presidente do STF, Luiz Fux, atendeu parcialmente a um pedido da diretora e garantiu que ela possa ficar em sil�ncio com rela��o a fatos que a incriminem durante depoimento na CPI da Covid.
"� uma decis�o que o ministro d� para proteg�-la como investigada, mas n�o d� esse direito todo para que n�o responda quest�es que n�o s�o direcionadas a ele", disse o presidente da comiss�o, Omar Aziz (PSD-AM).
A decis�o provocou cr�ticas na comiss�o. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) sugeriu uma reuni�o da c�pula do Senado com o STF para padronizar a postura em rela��o aos depoimentos, que vem recebendo tratamento diferente nos julgamentos de habeas corpus quando os depoentes pedem o direito de ficar em sil�ncio.
De acordo com Braga, � preciso estabelecer um padr�o para n�o parar os trabalhos. "No caso da doutora Emanuela, sequer investigada ela � e mesmo assim veio com uma liminar para que n�o se pronuncie", disse o emedebista.
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