
Diante disso, o depoimento foi suspenso na comiss�o. A oitiva, que come�ou na manh� desta ter�a-feira (13), s� dever� ser retomada ap�s uma resposta de Fux. Por isso, os senadores ainda n�o sabem se ser� poss�vel reiniciar o interrogat�rio ainda hoje.
Para a CPI, a diretora da Precisa deveria usar o direito ao sil�ncio apenas para fatos que possam eventualmente incrimin�-la, e n�o apelar � decis�o de Fux em todos os questionamentos feitos a ela.
No of�cio ao presidente do STF, Aziz questiona se Emanuela n�o incorre no crime de se negar ou calar a verdade como testemunha perante a CPI. "Em seu depoimento da data de hoje, tem reiteradamente se negado a responder perguntas simples e que sob qualquer hip�tese tem o cond�o de incrimin�-la, conforme restou amplamente divulgado pela m�dia, como, por exemplo, qual seria o seu v�nculo de profissional com a empresa Precisa", afirmou Aziz no pedido enviado a Fux.
Ao recorrer ao STF, o principal argumento da defesa de Emanuela � o de que os termos do requerimento de convoca��o da diretora da Precisa sinalizam sua "inequ�voca condi��o de investigada". A CPI da Covid sustentou que a oitiva de Emanuela seria necess�ria para esclarecer os detalhes da negocia��o de compra da vacina indiana Covaxin, intermediada pela Precisa, e que est� na mira da comiss�o.
Como revelou o Estad�o/Broadcast, o governo Bolsonaro fechou a aquisi��o do imunizante por um pre�o 50% mais alto do que o valor inicial da oferta, de US$ 10 por dose. O acordo, fechado em 25 de fevereiro deste ano, prev� pagamento de US$ 15 a unidade, o mais alto entre os seis imunizantes negociados at� agora pelo Pa�s.