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Estado de Minas CPI DA COVID

Diretora da Precisa diz que servidor irm�o de deputado mentiu em depoimento

Emanuela Medrades disse que o servidor do Minist�rio da Sa�de Luis Ricardo Miranda e o consultor da pasta William Santana faltaram com a verdade na CPI da Covid


14/07/2021 16:51 - atualizado 14/07/2021 17:00

Emanuela Medradas afirmou que data da primeira nota fiscal da compra da Covaxin é 22 de março(foto: Pedro França/Agência Senado)
Emanuela Medradas afirmou que data da primeira nota fiscal da compra da Covaxin � 22 de mar�o (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)
A diretora t�cnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, disse, nesta quarta-feira (14/7), durante depoimento � CPI da Covid, que o servidor do Minist�rio da Sa�de Luis Ricardo Miranda e o consultor da pasta William Santana "mentiram" � comiss�o a respeito do contrato para compra da vacina indiana contra o coronav�rus Covaxin. Ela disse que ambos faltaram com a verdade ao dizer que a Precisa enviou ao minist�rio, em 18 de mar�o, a primeira invoice (nota fiscal de importa��o) relativo � compra. Emanuela assegurou que a data correta � 22 de mar�o.

A data exata do envio da invoice � uma informa��o importante para a CPI apurar se o presidente Jair Bolsonaro cometeu o crime de prevarica��o (quando o servidor p�blico retarda, deixar de praticar ou pratica indevidamente ato de of�cio, ou o faz em desacordo com a lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoa). Isso porque Luis Ricardo Miranda e seu irm�o, o deputado Luis Cl�udio Miranda (DEM-DF), disseram na CPI que relataram a Bolsonaro, em 20 de mar�o, no Pal�cio da Alvorada, suspeitas de irregularidades no contrato entre o Minist�rio da Sa�de e a Precisa Medicamentos para a compra de 20 milh�es de doses da Covaxin, ao pre�o de R$ 1,6 bilh�o.

O servidor e o parlamentar disseram � CPI que, no encontro no Alvorada, apresentaram ao chefe do Executivo uma invoice que, segundo eles, tinha sido enviada pela Precisa ao minist�rio dois dias antes, em 18 de mar�o. Os dois tamb�m relataram aos senadores que mostraram a Bolsonaro uma s�rie de irregularidades no preenchimento da invoice, como, por exemplo, a obriga��o de o Minist�rio da Sa�de fazer um pagamento adiantado de US$ 45 milh�es, o que n�o est� previsto no contrato de aquisi��o da vacina.

Relato ao presidente da Rep�blica
Emanuela Medrades chamou de mentira a vers�o de Luis Ricardo Miranda e de William Santana no momento em que era inquirida pelo senador governista Marcos Rog�rio (DEM-RO). "Como provas n�s entregamos aqui que eles mentiram quando disseram que levaram o invoice para o presidente da Rep�blica. E tamb�m em rela��o a quando eles receberam. Eles disseram que receberam essa invoice no link do Dropbox no dia 18, o que n�o � verdade", disse.

Horas antes, a executiva da Precisa tamb�m caiu em contradi��o com um v�deo em que ela pr�pria afirma, em 23 de mar�o, que enviou a invoice ao Minist�rio da Sa�de no dia 18 de mar�o. A grava��o foi exibida durante seu depoimento � CPI. Mesmo assim, a executiva da Precisa reafirmou ter enviado o documento ao minist�rio somente em 22 de mar�o.


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