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Estado de Minas M�DICO DO PRESIDENTE

Quem � dr. Macedo, que operou Bolsonaro da facada e foi chamado a Bras�lia

Ele decidiu ser m�dico aos 7 anos. Aos 13, sofreu a queda de cavalo que causou a paralisia facial do lado direito do rosto


14/07/2021 17:31 - atualizado 14/07/2021 20:46

Em foto de 2019, Bolsonaro e o dr. Antônio Luiz Macedo, médico que operou o presidente após a facada (foto: Reprodução/Twitter)
Em foto de 2019, Bolsonaro e o dr. Ant�nio Luiz Macedo, m�dico que operou o presidente ap�s a facada (foto: Reprodu��o/Twitter)
Ant�nio Luiz de Vasconcellos Macedo � um renomado m�dico-cirurgi�o de S�o Paulo, mas que ficou conhecido ao operar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ap�s o epis�dio da facada, durante a campanha para a Presid�ncia da Rep�blica de 2018, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.  

 

 


O dr. Macedo, como � conhecido, nasceu em abril de 1950 em S�o Paulo e, desde pequeno, gostava de esportes. A paix�o por montar cavalos veio do av� materno, que tamb�m o inspirou a praticar exerc�cios f�sicos. 

Ele expressou a vontade de ser m�dico pela primeira vez aos 7 anos. “Quero ser m�dico-cirurgi�o”, disse para a fam�lia. Aos 13 anos, dr. Macedo sofreu uma queda enquanto andava � cavalo. Ele bateu o rosto no ch�o, provocando um ferimento. Foi esse acidente que causou a paralisia facial que o m�dico tem no lado direito do rosto. 

“Disse ao m�dico que me atendeu, um professor de neurologia do Hospital das Cl�nicas, que eu queria ser cirurgi�o. Ele me aconselhou a procurar outra profiss�o. Fui para casa abalad�ssimo. Meu av� ent�o me repreendeu: ‘Esquece o que ele disse, n�o sabe nada. Ele � professor de cirurgia, mas n�o de gente’”, contou em uma entrevista para a revista "Veja", na �poca em que operou Bolsonaro. 

Em 1967, ele prestou vestibular e foi aprovado pela Faculdade de Medicina da Universidade de S�o Paulo (FMUSP), aos 17 anos. Fez resid�ncia m�dica em cirurgia geral, no Hospital das Cl�nicas de S�o Paulo. Era plantonista nas quartas-feiras e �s sextas, s�bados e domingos, operava pessoas carentes em um sanat�rio. 

Opera��o na v�spera de Natal 


No dia 24 de dezembro de 1973, ele foi chamado para atender um paciente que apresentava dores abdominais. O homem que estava com a ves�cula inflamada era o m�dico que havia atendido o Dr. Macedo no acidente � cavalo. 

“Tirei a ves�cula dele. No dia seguinte, ele me olhou e perguntou: ‘O que aconteceu no seu rosto, menino?’. Eu relembrei a hist�ria a ele. Ele chorou igual a uma crian�a. Para mim, o n�o inexiste. Vou at� o fim, sempre. Desisto s� se me matarem’, disse o m�dico na mesma entrevista � Veja. 

Especialista em aparelho digestivo 


Dr. Macedo � especialista e mestre em Cirurgia Geral e Gastrocirurgia pela Universidade de S�o Paulo (FMUSP). � um dos maiores cirurgi�es do aparelho digestivo do mundo. Ele atua na cl�nica OncoStar da Rede D`Or S�o Luiz, em S�o Paulo. 

Em mar�o de 2009, foi o primeiro m�dico do hemisf�rio sul a realizar uma cirurgia chamada Gastroduodenopancreatectomia (GDP) Laparosc�pica Rob�tica. O procedimento foi feito no Hospital Israelita Albert Einstein.
 
No mesmo ano ele se tornou membro fundador da Clinical Robotic Surgery Association (CSRA) e Presidente do Comit� Multidisciplinar de Cirurgia Rob�tica e Minimamente Invasiva.

Ele � pai de duas filhas e tem dois netos.

�udio pol�mico 


Em novembro de 2020, o m�dico confirmou ser o autor de um �udio com informa��es falsas sobre estudos da vacina contra COVID-19.

Na mensagem, com cerca de cinco minutos, ele afirma que um colega de profiss�o, de 28 anos de idade, “morreu testando a vacina”. Macedo se referia ao brasileiro que participava como volunt�rio dos estudos da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade Oxford. O m�dico n�o chegou a receber a imuniza��o em teste e fazia parte do grupo de controle, que recebeu um placebo.

Macedo confirmou ao jornal "Folha de S.Paulo" ser o autor do �udio. “Respeito aos brasileiros, n�s n�o somos cobaias para sermos testadas com vacinas que n�o t�m aprova��o de ningu�m”, diz em um trecho da mensagem.

Ele tamb�m alfinetou o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB) que defendia a vacina��o obrigat�ria no estado. “Quem autoriza a vacina��o n�o s�o leigos governadores ou prefeitos, ou quem quiser da rede p�blica... quem autoriza a vacina��o � o m�dico do paciente, que � respons�vel.”
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria
 
 


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