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Estado de Minas POL�TICA

Servidor que denunciou press�o pela Covaxin presta depoimento � PF

As vacinas s�o produzidas pelo laborat�rio indiano Bharat Biotech e a negocia��o foi intermediada pela Precisa Medicamentos


14/07/2021 20:07 - atualizado 14/07/2021 21:15

No dia 24 de junho, cerca de três meses depois de Bolsonaro ser informado por Miranda sobre as possíveis irregularidades no processo de aquisição da vacina, o presidente ainda não havia acionado a PF para investigar o caso(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
No dia 24 de junho, cerca de tr�s meses depois de Bolsonaro ser informado por Miranda sobre as poss�veis irregularidades no processo de aquisi��o da vacina, o presidente ainda n�o havia acionado a PF para investigar o caso (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)
O servidor do Minist�rio da Sa�de que denunciou suspeitas de irregularidades no processo de importa��o da vacina indiana Covaxin presta depoimento � Pol�cia Federal, nesta quarta-feira, 14. Lu�s Ricardo Miranda afirma que recebeu press�es "at�picas" de superiores para viabilizar a compra dos imunizantes.

A den�ncia foi um dos fatores que levaram � demiss�o do ent�o diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, Roberto Ferreira Dias, e � suspens�o do contrato de R$ 1,6 bilh�o para a compra de 20 milh�es de doses.

O inqu�rito aberto pela PF apura se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de prevarica��o diante das den�ncias levadas a ele no dia 20 de mar�o pelo servidor e pelo irm�o dele, o deputado Luis Miranda (DEM-DF).

O depoimento do parlamentar foi marcado para a pr�xima ter�a-feira, 20. A data foi confirmada ap�s o gabinete de Miranda se recusar a receber uma intima��o da PF, na ter�a, para que ele se apresentasse para depor.

No dia 24 de junho, cerca de tr�s meses depois de Bolsonaro ser informado por Miranda sobre as poss�veis irregularidades no processo de aquisi��o da vacina, o presidente ainda n�o havia acionado a PF para investigar o caso.

De acordo com os irm�os Miranda, no di�logo, em mar�o, o presidente se prontificou a reportar as suspeitas � PF.

O inqu�rito para investigar as den�ncias apresentadas por Luis Miranda a Bolsonaro s� foi instaurado no dia 30 de junho por ordem do ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Anderson Torres.

Entre as supostas irregularidades apontadas pelo servidor, o fato de primeira "invoice" apresentada pela empresa contratada (uma esp�cie de nota fiscal necess�ria para a importa��o) n�o estar de acordo com o contrato. Uma das inconsist�ncias seria o pedido de pagamento antecipado de US$ 45 milh�es.

As vacinas s�o produzidas pelo laborat�rio indiano Bharat Biotech. A negocia��o foi intermediada pela Precisa Medicamentos. O grupo empresarial ao qual essa empresa pertence tem movimenta��es financeiras at�picas e est� no foco da CPI da COVID.

Luis Ricardo Miranda era o chefe da Divis�o de Importa��o do minist�rio. Ele e o irm�o afirmam que a press�o partiu do ent�o chefe imediato, tenente-coronel Alex Marinho, coordenador de log�stica; de Roberto Dias, ent�o diretor de log�stica; do ent�o secret�rio-executivo da pasta, coronel Elcio Franco; e do coronel Marcelo Pires, assessor de Elcio.


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