Omar Aziz: Elcio Franco n�o pode mais ficar na antessala do Bolsonaro

O presidente da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), aproveitou a sess�o do colegiado desta quinta-feira, 15, onde foi apontada a intermedia��o do ex-secret�rio executivo do Minist�rio da Sa�de Elcio Franco, em contatos envolvendo a representantes da Davati Medical Supply e da Pasta tratativas que est�o sendo investigado devido a um suposto pedido de propina, para sugerir a demiss�o de Franco, que hoje atua como assessor especial da Casa Civil.

"N�o podemos generalizar, mas n�o podemos fazer de conta que n�o est� acontecendo nada. O coronel Elcio Franco ainda est� no governo, est� l� do gabinete do presidente", declarou Aziz. De acordo com o parlamentar, Franco "n�o pode estar na antessala do presidente mais. Voc� n�o pode passar a m�o na cabe�a de quem negociou a vacina fantasma e ainda com ind�cio forte de que pediram propina", concluiu.

Cristiano relatou reuni�o do Minist�rio da Sa�de com Dominghetti, o reverendo Amilton Gomes de Paula, o coronel Helcio Bruno e o secret�rio da pasta Elcio Franco. Tamb�m relatou contatos com coronel Guerra, assessor do adido militar da embaixada do Brasil em Washington e o coordenador-geral de Planejamento do Minist�rio da Sa�de, coronel Cleverson Boechat Tinoco Ponciano.

O depoente se desculpou aos senadores por ter trocando mensagens com as pessoas citadas na reuni�o, mas justificou que qualquer pessoa teria acreditado em documentos oficiais do minist�rio da Sa�de, afirmando que aparentemente estava tudo correto. Ele tamb�m negou ter sido respons�vel por qualquer email de proposta com de venda de vacinas para a Pasta.

Carvalho destacou ainda que o reverendo Amilton Gomes da Paula foi quem levou Dominghetti ao Minist�rio da Sa�de. "N�o consigo acreditar que em Cabo da PM de Minas Gerais, buscando ganhar algum dinheiro, a sobreviv�ncia da sua fam�lia tenha chegado a t�o altos escal�es da rep�blica", disse. Sobre o reverendo Gomes, al�m das negocia��es do minist�rio da Sa�de, Carvalho afirmou que nos primeiros contatos, o reverendo levou a Davati "como uma forma de impressionar", outras negocia��es, como a da Ar�bia Saudita, Paraguai.