
O vice-presidente Hamilton Mour�o (PRTB) afirmou, nesta segunda-feira (19/07), que vetaria o aumento no fundo eleitoral de R$ 3,7 bilh�es inclu�do, na �ltima semana, no projeto da Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) para 2022. Com a mudan�a, a verba dos partidos para o pr�ximo ano seria de R$ 5,7 bilh�es. A mat�ria, agora, segue para san��o do presidente Jair Bolsonaro, que tem at� 15 dias �teis para uma decis�o.
"Acho que est� exagerado. � um valor exagerado, principalmente quando, h� pouco, tivemos uma situa��o dif�cil no governo, de fazer um recall de R$ 1 bilh�o para que as obras n�o parassem. Ent�o, voc� tem uma gordura de uns R$ 3 bilh�es que poderiam ser melhor empregados", defendeu.
Mais cedo, a apoiadores na sa�da do Pal�cio da Alvorada, Bolsonaro reclamou dos ataques ao governo.
"Para voc� ver como � que a m�dia trabalha. N�s aprovamos a LDO no ano passado. Tem que aprovar a LDO para a gente poder dar prosseguimento no or�amento. Agora, no meio da LDO, o relator botou l� R$ 6 bilh�es, quase R$ 6 bilh�es de fundo partid�rio. Mesmo que eu esteja hospitalizado, eu apanho. Agora, covardia de grande parte da m�dia. Pega os nomes dos deputados que votaram a LDO. "Olha, eles votaram para aumentar o fund�o". Agora, o PT votou contra a LDO porque o PT queria inviabilizar o governo. Os petistas que trabalham contra o Brasil, s�o poupados", reclamou.
O chefe do Executivo justificou ainda que Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da C�mara que presidiu a sess�o da aprova��o da LDO, n�o quis votar o regimento que previa a anula��o do fundo eleitoral e o chamou de "insignificante"."Agora teve um destaque para votar em separado R$ 6 bilh�es. O presidente em exerc�cio de Manaus. Qual o nome dele?", questionou a um apoiador. "Marcelo Ramos", respondeu o bolsonarista. "� t�o insignificante que esqueci o nome dele. Atropelou os regimentos e n�o deixou vetar. Agora cai para mim, sancionar ou vetar, tenho 14, 15 dias �teis para decidir', concluiu, sem sinalizar se vetaria ou n�o.