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Estado de Minas POL�TICA

Luis Miranda pede para remarcar depoimento � PF sobre Covaxin


20/07/2021 12:03

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) pediu para que fosse remarcada a data de seu depoimento � Pol�cia Federal. Com isso, a oitiva prevista para a tarde desta ter�a-feira, 20, dever� ser realizada somente em agosto.

O parlamentar ser� ouvido no inqu�rito aberto para apurar suposta prevarica��o do presidente Jair Bolsonaro diante de supostas irregularidades na importa��o da vacina indiana Covaxin.

As suspeitas foram levadas a Bolsonaro pelo deputado e pelo irm�o dele, o servidor do Minist�rio da Sa�de Luis Ricardo Miranda, em mar�o, e se tornaram um dos focos da CPI da Covid.

Procurado para comentar o motivo do pedido para falar � PF em outra data, o deputado do DF n�o se manifestou. Na segunda-feira, 19, ele disse que aproveita o recesso parlamentar para ter f�rias com a fam�lia.

No mesmo dia, o jornal O Globo publicou que, no depoimento prestado na semana passada, Luis Ricardo afirmou n�o ter mais as mensagens em que ele alega ter sido pressionado por superiores para liberar a importa��o do imunizante pois trocou de aparelho celular.

As informa��es foram confirmadas pelo Estad�o. Chefe da divis�o de importa��o do minist�rio, Luis Ricardo diz ter identificado inconsist�ncias em documentos que autorizariam o embarque das vacinas ao Brasil.

Entre elas, um pedido de pagamento antecipado para empresa que n�o estava no contrato.

As mensagens n�o ficaram salvas na nuvem e n�o foram espelhadas para o novo aparelho. � pol�cia, por�m, ele afirmou manter todos os "prints" - fotos das conversas.

Os irm�os Miranda afirmam que a troca de aparelho n�o enfraquece a den�ncia que eles apresentaram porque as conversas foram encaminhadas ao deputado e a investiga��o pode avan�ar sobre os aparelhos das autoridades que exerceram a suposta press�o.

Eles narra que levaram ao presidente Jair Bolsonaro, em 20 de mar�o, informa��es sobre supostas irregularidades no Minist�rio da Sa�de, em espec�fico com rela��o � compra da Covaxin. A negocia��o foi intermediada pela Precisa Medicamentos.

Na oportunidade, o presidente teria garantido aos dois que acionaria a Pol�cia Federal para que as suspeitas fossem investigadas. O pedido de apura��o n�o ocorreu e um inqu�rito s� foi aberto meses depois, por causa do andamento dos trabalhos da CPI da Covid.

Entre os superiores que teriam pressionado Luis Ricardo a liberar a importa��o mesmo com erros no processo, o ex-diretor de log�stica do minist�rio, Roberto Dias, e o ex-secret�rio-executivo da pasta, coronel Elcio Franco.


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