O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que "est� esperando a hora" de colocar o ministro da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid. De acordo com o presidente, existe dificuldade de colocar "gente nossa" na Comiss�o, e criticou o grupo. "A CPI foi criada para tentar desgastar o governo". Em resposta �s acusa��es de que seria aconselhado por um "conselho paralelo", Bolsonaro voltou a falar que conversa "com todo mundo", declarando que conversaria com os membros da CPI em audi�ncia.
Bolsonaro voltou a afirmar que pediu � Justi�a que investigue um suposto contrato da matriz da Coronavac que estaria oferecendo vacinas pela metade do pre�o cobrado pelo Instituto Butantan, e que oficiou o Instituto para explicar a planilha de pre�os da vacina "que eles sempre negaram pra n�s", em entrevista � R�dio Grande FM, de Dourados (MS).
O presidente voltou a criticar o colegiado e por n�o convocar o ex-secret�rio Executivo do Cons�rcio Nordeste, Carlos Eduardo Gabas, nem investigar a compra de 300 ventiladores cl�nicos de UTI pelo Cons�rcio Nordeste junto � empresa Hempcare. "Tal compra - que foi alvo da chamada Opera��o Ragnarok, da Pol�cia Civil da Bahia - custou mais de 48 milh�es de reais ao Er�rio, pagos antecipadamente, e os equipamentos nunca foram entregues", afirma o Senador Eduardo Gir�o (Podemos-CE), autor do requerimento de convoca��o de Gabas.
O presidente declarou ainda que suas posi��es no passado, quando fez reiteradas cr�ticas a vacinas, colocando em xeque sua efic�cia e fazendo declara��es contra os imunizantes, eram uma forma de se "blindar" ao que poderia acontecer. "L� atr�s, n�o vou dizer pol�micas, eu assumi certas posi��es para exatamente, nos blindamos do que poderia acontecer, a vacina passou a ser tamb�m um grande neg�cio", disse.
O presidente tamb�m voltou afirmar que tinha duas condicionantes para compra de vacinas, a aprova��o pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), e o pagamento somente ap�s a chegada dos imunizantes. Coisas que, segundo ele, impediram corrup��o no governo.
O presidente tamb�m voltou a defender que n�o existem intermedi�rios para vender vacina. "Bras�lia, quem conhece um pouco, aqui � terra de lobista, de lobista do bem e do mal, e ficam a� tentando passar a perna, ou fazer realmente valer a inten��o de sua empresa", declarou o presidente em sua defesa.
Bolsonaro afirmou acreditar que o ciclo de vacina��o no Pa�s seja conclu�do no m�ximo em novembro. "O Brasil saiu na frente nas negocia��es da vacina com o mundo todo, alguns me acusam de ter atrasado a vacina��o em pelo menos seis meses. Se voc� retroagir seis meses, na data cai aproximadamente em dezembro, e em dezembro come�ou a vacina��o no mundo", disse.
POL�TICA