
Roberto Dias foi acusado de pedir propina para compra do imunizante AstraZeneca. Conforme informa��o passada pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti, representante da empresa Davati Medical Supply, uma vendedora de vacinas, ele teria pedido US$ 1 por dose da vacina brit�nica para fechar contrato.
Ricardo Barros (Progressistas-PR), ex-ministro da Sa�de, � o poss�vel respons�vel pela recomenda��o do ex-diretor no Minist�rio da Sa�de. Ele ainda confirmou que Dias utilizava seu im�vel funcional:
“Prov�vel que ele j� tenha participado de jantar de confraterniza��o em meu apartamento funcional por 1 ou 2 vezes com outros parlamentares e ou amigos. Nunca houve reuni�o de trabalho”, alegou Barros, em nota.
Mas, segundo uma den�ncia entregue a integrantes da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID no Senado Federal, o im�vel de Ricardo Barros em Bras�lia foi usado, por meses, como esp�cie de escrit�rio informal de Roberto Dias. Segundo o denunciante, mesmo quando era funcion�rio da pasta da Sa�de, Dias despachava dentro da casa de Barros.
O denunciante ainda disse que o circuito de imagens da �rea externa do im�vel poderia comprovar que Dias despachava no local com “regularidade”. Barros, no entanto, minimiza: “Nunca houve reuni�o de trabalho. Minha rela��o com Roberto Dias, que tamb�m � do Paran�, � administrativa. Tratamos de assuntos e demandas dos munic�pios paranaense relacionados ao minist�rio, em especial no per�odo de demanda por respiradores”.
Ricardo Barros deve ser ouvido na CPI para esclarecer as acusa��es, mas ainda n�o tem data marcada. A comiss�o est� de recesso parlamentar e volta em agosto.