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Estado de Minas AGRESS�O

Joice sobre agress�es: 'Tenho muitos inimigos pol�ticos'

Deputada n�o descarta possibilidade de crime pol�tico ap�s agress�o misteriosa sofrida na madrugada do �ltimo dia 18


28/07/2021 18:10

Deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP)(foto: Marcelo Ferreira/Reprodução)
Deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) (foto: Marcelo Ferreira/Reprodu��o)
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) destacou em entrevista nesta quarta-feira (28/7) ao programa CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Bras�lia — que n�o descarta a possibilidade de ter sofrido um atentado 10 dias atr�s, motivado por quest�es pol�ticas, visto ser pouco prov�vel, segundo ela, que os machucados tenham ocorridos em raz�o de queda ou desmaio.

A parlamentar afirma que no �ltimo dia 18 ela estava em casa com o marido e, ap�s ambos dormirem, em quartos separados, acordou com ferimentos: dente quebrado, fraturas e hematomas espalhados pelo corpo. O fato ocorreu em um apartamento funcional na Asa Norte, em Bras�lia. Confira os principais pontos da entrevista com a jornalista Denise Rothemburg:

Galo na cabe�a e Depol

Joice Hasselmann conta que estranhou o fato de, ao acordar, estar de bru�os e com um galo atr�s da cabe�a. Ap�s laudo m�dico, em que foram constatadas cinco fraturas no rosto e uma na coluna, a deputada passou a suspeitar de um atentado, mas n�o descarta a possibilidade de queda. A deputada ainda afirma que n�o tem nenhum hist�rico de convuls�o nem de sonambulismo.

“Come�amos a levar em considera��o que pudesse ter acontecido alguma coisa, que eu pudesse ter ca�do v�rias vezes, mas a� a quest�o � porque eu n�o lembro, porque se eu tivesse ca�da de costas, com a cabe�a batida onde eu tenho o galo, tem uma justificativa, mas eu estava de frente. Ent�o, n�s informamos para a Depol (Pol�cia Legislativa da C�mara), porque a Depol j� estava informada de que eu tinha sofrido um acidente dom�stico. Eu tinha at� uma agenda naquele domingo (18) e cancelei. Como a Depol me escolta pelas amea�as de morte h� bastante tempo, ent�o, quando veio esse laudo n�s comunicamos a Depol”, disse.

Suspeitas

Hasselmann n�o descarta a possibilidade de as agress�es serem motivadas por raz�es pol�ticas. “Eu tenho muitos inimigos pol�ticos, isso n�o � novidade para ningu�m. Mas n�o vou ser leviana de dar nomes de algu�m porque a pol�cia est� investigando. O fato � que estamos em apartamento funcional, e constatamos, depois, a suspeita do caso n�o ter sido provocado por uma queda ou pancada na cabe�a”, disse.

Ap�s per�cia no im�vel em Bras�lia, o Departamento de Pol�cia Legislativa da C�mara dos Deputados n�o identificou a entrada de pessoa estranha no local onde a parlamentar diz ter acordado machucada. “Ainda n�o encontraram [evid�ncia de impress�o digital]. A esse respeito, questionei o delegado sobre um objeto encontrado no apartamento, e ele disse ser poss�vel ”, contou. Segundo Joice, o item em quest�o foi encontrado “pouco antes de coletiva de imprensa” e posteriormente entregue � pol�cia.

“Uma coisa fica muito clara: a vulnerabilidade dos im�veis funcionais em rela��o �s c�meras de seguran�a. N�s n�o temos c�meras de seguran�a nas escadas e nem na frente dos apartamentos. Isso poderia ser resolvido imediatamente, ou descartada qualquer hip�tese, ou comprovada a invas�o no meu apartamento. Ent�o, o fato de ter v�rios pontos cegos — do qual tamb�m pedi an�lise da Pol�cia Civil — deixa especialmente as mulheres bastante apavoradas”, completou.

IML

“Claro que eu fiz, gente”, respondeu Hasselmann acerca de vers�es de que teria se recusado a fazer exames no Instituto M�dico Legal (IML). Ela tamb�m rebateu not�cias falsas de que bateu o carro por estar “drogada”.

Marido

“Eu s� lembro de quando estava desacordada no ch�o. Se algu�m entrou no apartamento e me agrediu na cabe�a, como � que o meu marido ouviria a tr�s c�modos de dist�ncia, e com a porta fechada, assim como eu? Tenho o h�bito de dormir com a porta fechada por conta dos meus gatos”, argumentou.

Joice tamb�m afirma que o marido, o m�dico Daniel Fran�a — que nega agredir a esposa —, se colocou � disposi��o para fazer exames a fim de contribuir com as investiga��es. “Ele fez os exames de corpo delito e toxicol�gico e est� bastante empenhado. At� porque, obviamente junto comigo, ele � a pessoa mais interessada em saber o que realmente aconteceu”, disse.

*Estagi�rios sob a supervis�o de Andreia Castro


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