O presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o debate da ado��o do sistema semipresidencialista no Brasil como uma forma de resguardar presidentes de instabilidades pol�ticas. "O presidente do Brasil estaria resguardado dessas instabilidades pol�ticas", disse Lira em live acompanhando do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, promovido pelo Conjur.
"N�s temos problemas que s�o taxados de governo de coaliz�o, temos problema de taxa��o de partidos de Centr�o, quando, na realidade, os partidos do centro s�o os partidos que, em uma ideia mais clara de semipresidencialismo, poderiam ser a base de sustenta��o e n�o de apoio por apoio, apoio por cargos, mas apoio com responsabilidade com gest�o, como � o caso do sistema semipresidencialista. Ent�o, �queles que dizem que essa PEC � oportunista, ela foi protocolada na C�mara em 2020, ou seja, l� atr�s", disse.
Lira defendeu tamb�m a redu��o do n�mero de partidos. "N�s temos muitos partidos que pensam e agem igual para igual, mas se comportam em quadros separados. Acredito que cl�usula de barreira vai cumprir o seu papel".
Atualmente, a C�mara debate uma nova reforma eleitoral. H� uma comiss�o especial que deve votar nas pr�ximas semanas um relat�rio da deputada Renata Abreu (Podemos-SP) com a proposta da ado��o do sistema de distrital puro para as elei��es do ano que vem. Lira admitiu que � esse projeto pode ser derrotado e que, presidentes de partidos s�o contra ao distrit�o, enquanto h� deputados favor�veis.
"Se n�o aprovar (relat�rio da Renata Abreu), o que a possibilidade hoje � bastante poss�vel, n�s ter�amos que fazer alguns ajustes no sistema eleitoral vigente", disse.
O ministro Gilmar Mendes disse que uma poss�vel ado��o do distrit�o levaria a supress�o do papel dos partidos e que ele v� risco institucional nesse sistema.
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