Depois de duas semanas de recesso, a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID retoma na manh� desta ter�a-feira os depoimentos presenciais, que costumam se estender durante todo o dia e ter transmiss�o pela tev� e no canal do YouTube do Senado Federal.
As sess�es, realizadas ao menos tr�s vezes por semana, s�o marcadas n�o apenas pelas revela��es dos depoentes, mas tamb�m pelas interven��es incisivas dos 18 integrantes da CPI, entre titulares e suplentes, e de outros senadores que marcam presen�a na comiss�o.
Muitos recorrem a frases e express�es que, de t�o repetidas, se tornam marca registrada de cada um deles, como se fossem bord�es de um programa de televis�o, e v�o parar no WhatsApp.
As sess�es, realizadas ao menos tr�s vezes por semana, s�o marcadas n�o apenas pelas revela��es dos depoentes, mas tamb�m pelas interven��es incisivas dos 18 integrantes da CPI, entre titulares e suplentes, e de outros senadores que marcam presen�a na comiss�o.
Muitos recorrem a frases e express�es que, de t�o repetidas, se tornam marca registrada de cada um deles, como se fossem bord�es de um programa de televis�o, e v�o parar no WhatsApp.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), � um dos que mais rendem memes e figurinhas de WhatsApp at� agora. Em entrevista ao Estado de Minas, o senador conta que n�o planeja as frases que repete na CPI, como o pedido aos colegas de “s� um minutinho”. "N�o � uma coisa que eu quero, vem naturalmente”, garante.
Nascido no interior de S�o Paulo, o parlamentar utiliza frequentemente express�es t�picas da regi�o onde vive e que o elegeu. “Muitas coisas que eu falo parecem algo novo, mas � um linguajar que a gente usa muito no Amazonas”, explica, citando as senten�as “chap�u de ot�rio � marreta” e “jabuti n�o sobe em �rvore”. “Tem uma outra bem comum no meu estado e ainda n�o usei, mas vou usar quando tiver a oportunidade: o cara escapa de tiro, de facada, mas de cruzeta ningu�m escapa.”
Al�m das express�es amazonenses, Aziz virou “meme” devido a duas frases que proferiu durante sess�es da CPI. Uma delas foi quando o senador determinou a pris�o do ex-diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, Roberto Dias, por mentir no depoimento: “Podem levar!”, ordenou � pol�cia legislativa. A outra foi uma resposta ao governista Marcos Rog�rio (DEM-RO), com quem tem frequentes embates: “Me erre!”, pediu o presidente da comiss�o, ao ser acusado de parcialidade.
Nascido no interior de S�o Paulo, o parlamentar utiliza frequentemente express�es t�picas da regi�o onde vive e que o elegeu. “Muitas coisas que eu falo parecem algo novo, mas � um linguajar que a gente usa muito no Amazonas”, explica, citando as senten�as “chap�u de ot�rio � marreta” e “jabuti n�o sobe em �rvore”. “Tem uma outra bem comum no meu estado e ainda n�o usei, mas vou usar quando tiver a oportunidade: o cara escapa de tiro, de facada, mas de cruzeta ningu�m escapa.”
Al�m das express�es amazonenses, Aziz virou “meme” devido a duas frases que proferiu durante sess�es da CPI. Uma delas foi quando o senador determinou a pris�o do ex-diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, Roberto Dias, por mentir no depoimento: “Podem levar!”, ordenou � pol�cia legislativa. A outra foi uma resposta ao governista Marcos Rog�rio (DEM-RO), com quem tem frequentes embates: “Me erre!”, pediu o presidente da comiss�o, ao ser acusado de parcialidade.
J� o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), pelo fato de iniciar os questionamentos, costuma usar as mesmas frases para chamar aten��o dos depoentes e dos colegas. “Essa pergunta � muito importante” � uma das que ele mais repete, bem como o pedido para que o inquirido evite se alongar nas respostas: “Eu quero uma resposta objetiva”, afirma, com frequ�ncia.
Governistas
Entre os integrantes da CPI que apoiam o governo, o que mais se destaca pelas frases de efeito � o senador Marcos Rog�rio. Nascido no Paran�, o representante de Rond�nia costuma ler as suas interven��es e quase sempre tenta desmentir depoentes baseados em uma m�xima: “� uma narrativa, mas n�o � a verdade”, repete toda vez que surge um depoimento que compromete o governo federal.
Outros senadores da base governista, como o ga�cho Luis Carlos Heinze, acabam sendo t�o repetitivos que j� circulam, nas redes sociais, cartelas de bingos fict�cios para saber quantas vezes Heinze vai citar o m�dico franc�s pr�-cloroquina Didier Raoult (chamado nas redes de DJ Raul), o munic�pio catarinense de Rancho Queimado, entre outros itens do “bingo”.
J� o governista Jorginho Mello (PL-SC) ficou marcado pela forma inusitada que encontrou para atacar o deputado Luis Miranda (DEM-DF), durante o depoimento do irm�o do parlamentar, o servidor Luis Ricardo Miranda: “Vinagre!”, gritou Jorginho, de dentro de uma van de comitiva do presidente Bolsonaro.
J� o governista Jorginho Mello (PL-SC) ficou marcado pela forma inusitada que encontrou para atacar o deputado Luis Miranda (DEM-DF), durante o depoimento do irm�o do parlamentar, o servidor Luis Ricardo Miranda: “Vinagre!”, gritou Jorginho, de dentro de uma van de comitiva do presidente Bolsonaro.
Com a retomada dos depoimentos a partir desta ter�a-feira, resta saber quais os bord�es que ser�o repetidos pelos senadores e os que surgir�o.