A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid aprovou uma s�rie de requerimentos para avan�ar nas investiga��es ap�s o recesso parlamentar. As convoca��es e o acesso a novas informa��es aprovados nesta ter�a-feira, 3, fecham ainda mais o cerco contra governo do presidente Jair Bolsonaro na investiga��o de um suposto esquema de corrup��o no governo. No total, 130 requerimentos foram aprovados, conforme pauta divulgada pela comiss�o.
Entre os requerimentos aprovados pela CPI, est�o:
- A CPI aprovou um requerimento para pedir � Justi�a para afastar a secret�ria Mayra Pinheiro da Secretaria de Gest�o do Trabalho e da Educa��o na Sa�de do Minist�rio da Sa�de;
- A CPI aprovou a quebra dos sigilos telef�nico, fiscal, banc�rio e telem�tico do l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR), acusado de atuar no favorecimento de contratos no Minist�rio da Sa�de sob suspeitas;
- A CPI aprovou uma s�rie de requerimentos para convocar e quebrar os sigilos banc�rio e fiscal de representantes da VTC Log�stica, empresa que atua na distribui��o de vacinas e � suspeita de superfaturar contratos no Minist�rio da Sa�de;
- Os senadores tamb�m decidiram quebrar os sigilos telef�nico, fiscal, banc�rio e telem�tico do deputado Luis Miranda (DEM-DF), que denunciou um suposto esquema de corrup��o na compra da Covaxin e disse ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre as suspeitas.
- A CPI aprovou a quebra de sigilos de Cristiano Carvalho e Luiz Paulo Dominghetti Pereira, que tentaram vender vacinas para o Minist�rio da Sa�de em nome da Davati sem comprovar a capacidade de entrega, e do reverendo Amilton Gomes de Paula, apontado como intermediador entre o governo e empresas que ofertaram imunizantes;
- A comiss�o aprovou uma nova convoca��o do ex-secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de, Elcio Franco. Informa��es recentes apontaram para a atua��o do ex-n�mero 2 de Eduardo Pazuello para facilitar a compra de vacinas em negocia��es suspeitas;
- A CPI decidiu quebrar o sigilo banc�rio de representantes de sites acusados de propagar conte�dos falsos na pandemia, al�m de empresas que promoveram medidas anticient�ficas na internet.
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