
De acordo com a vers�o de Amilton, a proposta com o novo valor foi encaminhada ao Minist�rio da Sa�de no dia 24 de mar�o. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) o questionou por qual motivo o documento com o valor US$ 11 � datado do dia 14, um dia antes de o presidente mundial da Davati enviar documento estimando a dose em US$ 1 a menos. No entanto, o reverendo n�o conseguiu dar uma resposta satisfat�ria. "Tem coisas que a gente acha que � confus�o mental, outras � o tempo para elaborar uma mentira", reclamou Vieira.
"Eu n�o tenho essa informa��o para lhe dizer", respondeu Amilton sobre o motivo da diferen�a das datas entre a proposta de US$ 11 e US$ 10. "Eu recebi essa oferta (11 d�lares) n�o foi no dia 24, eu encaminhei o email no dia 24. Eu recebi do Herman (o documento) com US$ 11", disse o reverendo, que afirmou ter o papel que aponta o recebimento da proposta da Davati com o valor de US$ 11. "No dia 14, foi feito (a proposta), e encaminhada no dia 24", informou Amilton. A diferen�a de valores levantou suspeitas dos senadores da CPI, que citaram a acusa��o feita pelo cabo Luiz Dominguetti, que alegou ter recebido proposta de propina de US$ 1 por dose.
Bolsonaro
Amilton Gomes tamb�m afirmou � CPI que n�o se encontrou no dia 15 de mar�o com o presidente Jair Bolsonaro porque teve uma crise renal na data da agenda. Segundo ele, houve um mal-entendido na troca de mensagens que afirmavam que o reverendo estaria com o presidente. Amilton afirmou que esse "ru�do" chegou aos representantes da Davati Medical Supply, que o "importunavam" sobre um encontro com Bolsonaro.
"No dia 14 tivemos reuni�o na diretoria jur�dica da Senah onde avisei que havendo possibilidade eu estaria com o presidente Bolsonaro, nossa equipe estava saindo pra Goi�nia, ent�o houve esse ru�do de comunica��o onde cada um foi passando uma mensagem a Dominguetti e Cristiano, que tanto me importunava para falar com presidente. Na verdade eu n�o fui, porque no dia 15 eu tive uma crise renal", disse Amilton em depoimento � CPI.