O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta quarta-feira (4/8) que dever� ser o �ltimo a se vacinar contra a COVID-19. Aos 66 anos, o mandat�rio foi inclu�do no grupo de imuniza��o por idade h� meses. Ele alegou ainda que quando for receber o imunizante, n�o tomar� a CoronaVac. Em indireta, deu a entender que poder� buscar por vacinas da Janssem, Pfizer ou AstraZeneca. O Minist�rio da Sa�de recomenda a vacina��o com todas as doses dispon�veis pelo SUS e alerta que os chamados 'sommeliers de vacina' atrapalham o esquema vacinat�rio.
"Eu serei o �ltimo da fila. J� que tem muita gente apavorada para tomar vacina, n�o � justo o chefe do Estado tomar na frente do cidad�o comum. Ent�o, eu vou ser o �ltimo da fila. Eu vou tomar vacina que eu possa entrar no mundo todo. Eu n�o posso tomar essa vacina l� de SP que n�o est� aceita na Europa nem nos EUA. Eu viajo o mundo o todo e tenho que tomar a espec�fica aceita no mundo todo", justificou o presidente, que vem fazendo cr�ticas reiteradas ao imunizante.
Em junho, ele questionou a efic�cia da vacina CoronaVac, a mais aplicada no Brasil. "Eu tenho que falar, n�o posso me omitir. Voc�s est�o vendo que a CoronaVac est� com problema em alguns pa�ses do mundo, como por exemplo o Chile, entre outros. No Brasil, n�o est� sendo diferente. A gente v� not�cias de asilos, por exemplo, que t�m dezenas de idosos que tomaram as duas doses, e que, depois de algum tempo, as pessoas s�o infectadas e entram em �bito", continuou.
No dia 22 de julho, erroneamente, o chefe do Executivo teceu cr�ticas � vacina CoronaVac afirmando que a efic�cia do imunizante "est� l� embaixo". Ele relatou que a mesma "n�o deu certo no Chile e em SP, o pessoal pergunta qual �. Se � CoronaVac, a tend�ncia � n�o aceitar". Bolsonaro acrescentou que "n�o adianta comprar mais X vacinas se a popula��o aqui (no Brasil) n�o quiser tomar".
Efic�cia
A imuniza��o n�o impede que a pessoa contraia o v�rus, mas reduz os riscos de que desenvolva formas mais graves da doen�a. Segundo especialistas, nenhuma vacina � 100% eficaz contra doen�as, o que inclui imunizantes utilizados h� d�cadas, como vacinas contra sarampo, catapora e gripe. O objetivo � garantir que o sistema imunol�gico seja exposto ao v�rus de forma segura.
A imuniza��o n�o impede que a pessoa contraia o v�rus, mas reduz os riscos de que desenvolva formas mais graves da doen�a. Segundo especialistas, nenhuma vacina � 100% eficaz contra doen�as, o que inclui imunizantes utilizados h� d�cadas, como vacinas contra sarampo, catapora e gripe. O objetivo � garantir que o sistema imunol�gico seja exposto ao v�rus de forma segura.
A CoronaVac apresenta efic�cia geral de 50,38% para prevenir casos da COVID-19. Um estudo de efetividade conduzido pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana, no interior de S�o Paulo, vacinou cerca de 75% da popula��o adulta e observou quedas de 80% nos casos sintom�ticos da doen�a e de 86%, nas interna��es, al�m da redu��o de mortes em 95%.