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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro quer CPI sobre urnas, mas diz que pode n�o ter ades�es no Congresso


05/08/2021 12:21

Depois de fazer acusa��es sucessivas de fraude das urnas eletr�nicas sem apresentar provas, todas amplamente desmentidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Jair Bolsonaro classificou como "vital" para a democracia a abertura de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para apurar ind�cios de irregularidades que ele aponta nos equipamentos. No entanto, o chefe do Executivo ponderou que n�o sabe se obter� assinaturas no Parlamento para a abertura da comiss�o.

Em entrevista � R�dio 93 FM RJ, compromisso que n�o consta da agenda oficial do presidente, Bolsonaro voltou a pedir transpar�ncia e a defender o voto impresso nas elei��es do Pa�s. Em acusa��es ao TSE, Bolsonaro reafirmou que a urna eletr�nica n�o � audit�vel. A afirma��o, no entanto, j� foi rebatida pelo pr�prio �rg�o eleitoral, que afirma que todo o processo eleitoral � audit�vel e seguro. Al�m das auditorias internas, cidad�os, partidos pol�ticos, fiscais de partidos, candidatos, OAB e Minist�rio P�blico podem realizar a fiscaliza��o durante as etapas do processo.

Bolsonaro voltou a acusar o TSE de acobertar a invas�o ao sistema eleitoral da Corte que continha os c�digos usados nas urnas eletr�nicas, como fez na noite de quarta-feira (4), e de ter apagado "as pegadas" deixadas pelo hacker. Conforme justifica, um hacker teve acesso �s chaves criptografadas das urnas eletr�nicas. Segundo ele, a comprova��o da a��o do TSE � que o �rg�o rebateu o presidente "com mentiras e fake news" �s suas declara��es em transmiss�o ao vivo nas redes sociais na �ltima quinta-feira (29). "Mas n�o rebateu inqu�rito da PF sobre invas�o hacker". Na noite desta quarta-feira, 4, o TSE disse que o programa da urna eletr�nica "simplesmente n�o roda" se for adulterado.

Bolsonaro alega que a tecnologia da urna eletr�nica � a mesma desde 1996 e, por isso, precisa ser modernizada. "Se um banco utilizasse a mesma tecnologia desde 1996, ningu�m iria confiar", compara. "Elei��es democr�ticas t�m que ser igual � hist�ria de mulheres certas: n�o basta ser mulher, tem que parecer honesta".

Agora investigado no inqu�rito das fake news do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente refor�ou tamb�m os ataques contra o presidente da Corte, o ministro Lu�s Roberto Barroso. "Por que o ministro Barroso joga todas as fichas contra o voto audit�vel, contra o voto impresso, contra o voto democr�tico? Obviamente que tem algum interesse que eu n�o consigo entender ou decifrar qual seja", afirmou. Bolsonaro repete que a articula��o do ministro a favor do voto eletr�nico tem como objetivo eleger o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em 2022.

Nas acusa��es, o presidente disse ainda que "Barroso chegou ao STF porque defendeu um terrorista, o Battisti". Cesare Battisti foi condenado � pris�o perp�tua na It�lia, que pediu a extradi��o para que ele cumprisse pena naquele pa�s. Na �poca, Barroso atuou de forma a favor de Battisti. Em 2009, o STF entendeu que a decis�o sobre extraditar ou n�o o italiano cabia ao presidente da Rep�blica. Em 2010, o ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva negou a extradi��o.

Nas cr�ticas feitas ao ministro, o chefe do Executivo sugeriu novamente uma manifesta��o da popula��o em S�o Paulo para um apelo contra Barroso. "N�o podemos ter elei��es duvidosas em 2022. � preciso contagem p�blica dos votos", afirmou.


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