
Bolsonaro quer o voto impresso para as elei��es de 2022, mas a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que muda o sistema de vota��o no Brasil foi derrotada na comiss�o especial por 23 a 11. Ontem, o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que, a despeito da rejei��o, decidiu levar para o plen�rio a discuss�o sobre o voto impresso.
A proposta que institui o voto impresso no Brasil deve ser votada no plen�rio da C�mara at� a pr�xima quarta-feira. Para ser aprovado, o texto precisa de pelo menos 308 votos na C�mara e 49 no Senado, em duas vota��es em cada Casa, um n�mero que dirigentes de partidos acham muito dif�cil de alcan�ar em raz�o do cen�rio de crise. Lira j� avisou a Bolsonaro que, se o texto for rejeitado, n�o aceitar� ruptura institucional.
Na transmiss�o de hoje, Bolsonaro disse que "reconhece o que est� em risco com a pol�tica" e afirmou que os pol�ticos precisam "ouvir a popula��o". "H� preocupa��o por parte de muita gente com o destino da pol�tica do nosso pa�s, com sua liberdade", afirmou. O presidente ainda citou "dificuldades" enfrentadas, como a pandemia de COVID-19 a crise hidrol�gica e a geada que afetou a produ��o no campo, mas disse ter "lealdade" ao povo.
Hist�rico
Na �ltima ter�a-feira (3), Bolsonaro se tornou alvo de uma investiga��o instaurada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em raz�o das alega��es sobre fraudes nas urnas eletr�nicas.
A not�cia-crime contra Bolsonaro foi apresentada ao STF na noite de segunda (2) pelo presidente do TSE, ministro Lu�s Roberto Barroso, que atualmente � o alvo preferencial dos ataques do presidente. O pedido de investiga��o veio depois de Bolsonaro fazer uma live apresentando v�deos antigos e informa��es falsas contra as urnas eletr�nicas, alegando mais uma vez que o sistema � fraud�vel.
Ap�s essa live, Bolsonaro tamb�m se tornou alvo de inqu�rito administrativo no TSE, que vai apurar se o presidente praticou "abuso do poder econ�mico e pol�tico, uso indevido dos meios de comunica��o, corrup��o, fraude, condutas vedadas a agentes p�blicos e propaganda extempor�nea".