'Militares precisam deixar de lado as loucuras do presidente', diz Renan

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), cobrou as For�as Armadas para deixar de lado o que chamou de "loucuras" do presidente Jair Bolsonaro. A declara��o foi feita ap�s o chefe do Planalto acompanhar, na manh� desta ter�a-feira, 10, um desfile de tanques e ve�culos militares blindados em Bras�lia.

"� muito importante que os militares tomem consci�ncia do efetivo cumprimento dos seus deveres constitucionais, deixando de lado essas loucuras do presidente da Rep�blica. O que est� em jogo � a defesa do estado democr�tico de direito, da Constitui��o, da institucionalidade e eles n�o podem abrir precedentes com rela��o a isso", disse Renan antes da reuni�o da CPI

A presen�a de um comboio de tanques na Pra�a dos Tr�s Poderes provocou uma s�rie de protestos, incluindo de partidos pol�ticos, por ocorrer no dia em que a C�mara votar� a proposta de emenda � Constitui��o que institui o voto impresso, bandeira de Bolsonaro e que deve ser rejeitada.

'Cena pat�tica'

J� o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), criticou o presidente Jair Bolsonaro por acompanhar, na manh� desta ter�a-feira, o desfile de tanques e ve�culos militares blindados. Aziz classificou o ato como "lament�vel" e acusou o chefe do Planalto de tentar intimidar parlamentares e fazer uma amea�a � democracia.

"Todo homem p�blico, al�m de cumprir suas fun��es constitucionais, deveria ter medo do rid�culo, mas Bolsonaro n�o liga para nenhum desses limites, como fica claro nessa cena pat�tica de hoje que mostra apenas uma amea�a de um fraco que sabe que perdeu", disse Aziz ao ler um pronunciamento na abertura da reuni�o da CPI.

A presen�a de um comboio de tanques na Pra�a dos Tr�s Poderes provocou cr�ticas por ocorrer no dia em que a C�mara deve rejeitar a proposta do voto impresso, bandeira de Bolsonaro. "N�o haver� voto impresso, n�o haver� nenhum tipo de golpe contra a democracia", disse o senador. Omar Aziz declarou que toda amea�a � democracia ser� punida. "N�s no Senado n�o nos curvaremos a arroubos", finalizou.