O l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou em depoimento � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, no Senado, nesta quinta-feira, 12, que n�o tem "rela��o pessoal" com o empres�rio Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos e da Global Gest�o em Sa�de. As empresas s�o investigadas por irregularidades em contratos firmados com o Minist�rio da Sa�de.
"Eu n�o tenho rela��o pessoal com o sr Maximiano, o recebi no gabinete como ministro, com a nossa equipe de compras. Est� nos registros aqui que ele alegou e eu tamb�m aleguei que a �ltima vez que nos encontramos foi quando eu era ministro. Portanto, nunca tratei de Covaxin, j� afirmei isso v�rias vezes. Em nenhum momento tratei qualquer assunto relativo � venda da Covaxin", afirmou o deputado Ricardo Barros.
A Precisa Medicamentos representou a farmac�utica indiana Bharat Biotech, produtora da vacina Covaxin, junto ao Minist�rio da Sa�de. A pasta fechou acordo em 25 de fevereiro deste ano para compra de 20 milh�es de doses ao custo de R$ 1,6 bilh�o - o imunizante mais caro adquirido no Pa�s.
O contrato de compra teve seu cancelamento encaminhado pelo ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, ap�s investiga��o da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU). O �rg�o apontou ind�cios de falsifica��o de documentos entregues pela Precisa ao Minist�rio. O argumento tamb�m foi usado pela Bharat Biotech para romper seu acordo com a empresa brasileira.
A Global Sa�de fechou contrato com a Sa�de para fornecer rem�dios de alto custo que nunca chegaram �s m�os de pacientes de doen�as raras. O contrato foi feito no fim de 2017, quando o minist�rio era chefiado por Ricardo Barros.
Francisco Maximiano foi chamado pela CPI para prestar depoimento, mas ainda n�o foi ouvido. O empres�rio alegou por duas vezes que precisava fazer quarentena ap�s viajar � �ndia.
Ricardo Barros negou que tenha atuado no Minist�rio da Sa�de para que o processo de compra da Covaxin fosse consumado. "Em nenhum momento, ningu�m ligado a esta empresa, a este laborat�rio Covaxin me procurou neste per�odo. N�o tive nenhum contato com nenhuma das pessoas envolvidas nisso, nunca me procuraram para auxiliar na venda de vacinas para o Brasil", declarou.
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