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Estado de Minas POL�TICA

Sa�da de Alckmin do PSDB projeta disputa em SP em quatro campos


12/08/2021 17:00

A declara��o do ex-governador Geraldo Alckmin, na ter�a-feira, 10, admitindo pela primeira vez que vai deixar o PSDB para disputar o Pal�cio dos Bandeirantes por outro partido em 2022, mexeu com o xadrez pol�tico em S�o Paulo. No comando do Estado h� 27 anos, o PSDB dever� enfrentar nas urnas pela primeira vez um dos seus fundadores, tamb�m o chefe do Executivo mais longevo desde a redemocratiza��o.

O atual vice-governador, Rodrigo Garcia, que recentemente trocou o DEM pelo PSDB, � o "herdeiro pol�tico" do governador Jo�o Doria, que planeja disputar a Presid�ncia. Garcia deve assumir o cargo em abril, quando vence o prazo de desincompatibiliza��o de Doria, mas j� est� viajando pelo interior.

Garcia ter� retaguarda da m�quina estadual na disputa com Alckmin pelo apoio dos partidos do centro e Centr�o. O Progressistas comanda a secretaria de Transportes Metropolitanos, o Republicanos o Esporte, o PL tem a vice lideran�a do governo na Assembleia Legislativa, e o MDB, a Agricultura. Segundo tucanos ouvidos pela reportagem, essa seria hoje a base de lan�amento de Garcia para entrar na disputa com um bom tempo de TV, recursos do Fundo Eleitoral e capilaridade no interior. Al�m disso, Doria e o seu secret�rio de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, presidente do PSDB paulista, est�o promovendo filia��es em massa de prefeitos no partido.

J� Alckmin, que deve se filiar ao PSD, est� conversando com PSB. Esse grupo est� em tratativas com o PV, Podemos, Avante, Solidariedade e outras siglas menores. Com isso, Alckmin e Garcia teriam os maiores espa�os da propaganda eleitoral.

Enquanto no plano nacional o PT e o PSOL devem estar no mesmo palanque, em S�o Paulo seguem com projetos distintos. Fortalecido pelo resultado da elei��o na capital, quando chegou ao 2� turno, Guilherme Boulos tem feito agendas no interior e � colocado como pr�-candidato pelo PSOL. Seu desafio � tornar-se conhecido onde o eleitorado � mais conservador.

J� o ex-prefeito Fernando Haddad tornou-se o candidato natural do PT ao Pal�cio dos Bandeirantes ap�s Lula recuperar seus direitos pol�ticos. H� nos dois partidos defensores da tese de unidade entre eles. Se ocorrer, dizem especialistas, dificilmente a esquerda ficaria fora do 2� turno. Com o centro e o Centr�o obstru�dos por Alckmin e Garcia, resta a Boulos e Haddad disputar o apoio de siglas de esquerda, como o PCdoB e o PDT.

O presidente Jair Bolsonaro, que ainda busca um palanque paulista, chegou a lan�ar o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio de Freitas, mas ainda falta um partido que acolha o projeto bolsonarista no Estado. O PTB j� abriu as portas. Sob o comando do empres�rio Ot�vio Fakhoury, investigado no inqu�rito das fake news, a sigla busca filiar os ex-ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente), Abraham Weintraub (Educa��o) e Ernesto Ara�jo (Rela��es Exteriores), al�m do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragan�a - apontados como potenciais candidatos bolsonaristas.

Na ala da direita que faz oposi��o a Bolsonaro, o Novo j� lan�ou o deputado federal Vinicius Poit. Outro nome apresentado � o do deputado estadual Arthur do Val. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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