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Estado de Minas POL�TICA

25 suplentes j� se tornaram senadores


15/08/2021 17:00

H� 18 dias a agora senadora Eliane Nogueira (PP-PI), de 72 anos, assumiu a vaga do filho e passou a fazer parte de uma lista de 25 suplentes que, de forma tempor�ria ou permanente, foram chamados a ocupar cadeiras do Senado de 2015 pra c�. O n�mero representa quase 1/3 dos 81 mandatos. Atualmente, s�o oito substitutos em exerc�cio - a maioria sem experi�ncia anterior em cargos majorit�rios.

Dois nem sequer haviam exercido fun��o p�blica, como Eliane - 1� suplente de Ciro Nogueira (PP-PI), atual ministro da Casa Civil da gest�o Bolsonaro -, e Alexandre Giordano (PSL-SP), de 48 anos, senador substituto de Major Olimpio, morto por covid-19 em mar�o deste ano. Mas, a partir de agora, todos t�m direito a voto em mat�rias decisivas para o Pa�s, como, por exemplo, a reforma pol�ticoeleitoral, que depois de passar pela C�mara dos Deputados seguir� para o Senado.

Os pontos em debate pelos parlamentares, no entanto, n�o incluem mudan�as nas regras vigentes para elei��o de senadores e seus suplentes nem mesmo quando os escolhidos s�o parentes. Al�m de Ciro Nogueira, Chico Rodrigues (DEMRR), preso com dinheiro na cueca ano passado, tem o filho Pedro Rodrigues como suplente;

Davi Alcolumbre (DEM-AP) escolheu o irm�o Josiel para a fun��o e Eduardo Braga (MDBAM) al�ou Sandra Braga, sua mulher, como substituta imediata. Entre 2015 e 2016, ela assumiu o cargo por 15 meses.

O mais recente suplente a exercer um mandato como senador �, diferentemente da maioria, figura conhecida da pol�tica nacional. Aos 74 anos, Jos� An�bal acumula cinco mandatos como deputado federal e j� foi presidente nacional de seu partido, o PSDB. "� claro que essa bagagem facilita meu trabalho quando assumo a vaga. Al�m disso, tenho muita proximidade com o (Jos�) Serra, conhe�o seus projetos e acompanho seu mandato desde 2015", afirmou An�bal. No dia 10, Serra anunciou ter doen�a de Parkinson e pediu licen�a m�dica para se dedicar ao tratamento.

Com o afastamento de Serra, S�o Paulo tem agora uma senadora somente eleita como "cabe�a de chapa" em exerc�cio, Mara Gabrilli (PSDB). Mas com a morte de Olimpio, Giordano perdeu o status de suplente para virar titular, com mandato assegurado at� janeiro de 2027.

Apesar de novato na pol�tica, Giordano se considera preparado. "Claro que n�o imagina assumir nesta condi��o, com a morte do meu amigo Olimpio, mas nada me pega de surpresa. Estou preparado desde que aceitei ser suplente. Acho at� melhor n�o ter tido experi�ncias p�blicas antes. Quem vem de fora tem uma vis�o mais realista, acho. Bras�lia parece uma bolha, �s vezes, quase um Big Brother, BBB mesmo", disse.

Ainda em fase de adapta��o, o senador busca conhecer mais os procedimentos da Casa para apresentar projetos e ditar seu estilo. Ele n�o se diz bolsonarista, mas afirma ter o que chama de "tend�ncia" governista. "N�o acho que valha a pena rachar com o governo. Se o Lula estivesse l� seria normal tamb�m. N�o � que sou Lula, sou governista. Meu mandato n�o � ideol�gico. N�o ligo para essa coisa de esquerda e direita. O meu mandato � da m�o para a boca, o que preciso � levar comida para o povo que t� passando fome na rua."

Giordano e An�bal discordam sobre as regras que o colocaram l�. Para o tucano, mesmo favorecido com o formato atual, o correto seria convocar o terceiro colocado para assumir em caso de vac�ncia. "E, claro, sou totalmente contra parente assumir. N�o faz o menor sentido." J� Giordano n�o v� problemas: "� um cargo de confian�a, o necess�rio pra mim � ser competente, s� isso."

Tramita na Casa proposta do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) para vetar suplentes parentes, sem data de vota��o.

Chapa �nica

Carlos Portinho (PL-RJ), que virou senador de forma definitiva com a morte por covid-19 de Arolde de Oliveira (PSD-RJ), tamb�m � contra a regra que permite parentes como substitutos, mas defende o modelo de supl�ncia. "Eu tenho muita identifica��o com a hist�ria pol�tica do Arolde, apesar de bem mais novo, de outra gera��o. Acho, ali�s, que a juventude foi justamente um dos motivos de ele ter me escolhido. Mas, claro, tenho alguns posicionamentos diferentes e o eleitor tem de entender isso."

Portinho disse ainda ter participado intensamente da campanha, apresentando-se e pedindo votos ao eleitor. Ele afirma que os suplentes s�o como viceprefeitos ou como o vice-presidente da Rep�blica, e destaca que seus nomes est�o na urna. "O eleitor tem de entender isso e olhar para a chapa como um todo", completou.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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