
Para uma PEC ser aprovada, seriam necess�rios pelo menos 308 votos (2/3 do plen�rio da C�mara). Mas o texto-base foi aprovado com tranquilidade, com 347 votos a favor e 135 contr�rios.
Depois da vota��o, parlamentares analisaram os destaques ao texto, que podem modificar o conte�do da PEC.
Na �ltima quarta-feira (11/8), a proposta havia sido aprovada em primeiro turno por 339 votos a favor e 123 contra. Agora, a PEC ser� enviada para o Senado, onde precisar� ser votada tamb�m em dois turnos. Ela precisa ser promulgada at� o in�cio de outubro para ser v�lida nas elei��es de 2022.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) j� disse que a PEC � um “retrocesso” no sistema eleitoral brasileiro. No entanto, o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL) alega que o compromisso de Pacheco � levar a proposta para vota��o.
“A PEC tem prazo, tem validade. E o Senado deve pautar. Fiz um compromisso de pauta. Agora, n�o posso, n�o devo e n�o farei press�o sobre o que o Senado vai se pronunciar. Se vai aprovar no m�rito ou n�o, os senadores, eles decidem”
A proibi��o das coliga��es havia sido adotada na reforma eleitoral de 2017, j� que a pr�tica estimulava o aumento das chamadas legendas de aluguel, que n�o tem ideologia pr�pria, mas tendem a negociar apoios na base. Beneficiar�o os partidos inexpressivos, que podem eleger para um cargo os candidatos que obtiverem vota��o expressiva.
Caso seja aprovada, a PEC permite a forma��o de uni�o de siglas em um �nico bloco nas disputas proporcionais.