
"Os momentos s�o dif�ceis, mas com f�, determina��o e garra, n�s superaremos esses momentos. Sabemos que a infla��o est� batendo na porta de voc�s. Mas l� atr�s, grande parte dos nossos governadores, da nossa m�dia querida, disse que dever�amos respeitar aquela m�xima do 'fique em casa que a economia a gente v� depois'. A economia est� batendo na porta de todos n�s agora", justificou.
Bolsonaro repetiu que teve poderes "alijados" pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em meio ao v�rus no pa�s e apontou que os l�deres estaduais jogaram 40 milh�es de brasileiros na mis�ria com a ado��o de medidas restritivas, mas que o governo "fez a sua parte" criando o aux�lio emergencial.
"N�s n�o paramos. Apesar de estarmos praticamente alijados do combate � pandemia a n�o ser enviando recursos para estados e munic�pios, trabalhamos, criamos projetos para manter empregos. N�s terminamos 2020 com mais gente com carteira assinada do que quando findou 2019. A grande queda na renda de voc�s, em grande parte, era de pessoas sem carteira assinada, mas que trabalhavam na informalidade, foi o fato de obrigarem voc�s a ficarem em casa, ao decretarem toque de recolher, lockdown e confinamento. Essas pessoas jogaram praticamente na mis�ria em torno de 40 milh�es de pessoas no Brasil. O governo federal fez sua parte, criou o aux�lio emergencial", refor�ou.
O STF ressaltou no �ltimo dia 29 que n�o excluiu o presidente da tomada de a��es para combater a pandemia. Em um v�deo publicado nas redes sociais, o STF destacou que "n�o proibiu o governo federal de agir na pandemia" e que "uma mentira contada mil vezes n�o vira verdade".
A decis�o da Corte foi de que as medidas adotadas pelo governo federal para o enfrentamento do novo coronav�rus n�o afastam a compet�ncia concorrente nem a tomada de provid�ncias normativas e administrativas por estados e munic�pios. Ou seja, tanto Bolsonaro quanto governadores e prefeitos poderiam implementar pol�ticas para fazer frente � pandemia.
Ainda durante o evento, o chefe do Executivo destacou ter "um governo que olha para os mais humildes e para os mais necessitados".
O mandat�rio falou do aumento do botij�o de g�s e afirmou que impostos estaduais, pre�o do frete e a margem de lucro s�o fatores que encarecem o item. "Hoje, muitos reclamam, e com raz�o, do pre�o do botij�o de g�s na casa dos R$ 130, realmente � um absurdo. Mas dizer a voc�s que o botij�o custa na origem R$ 45 e que o governo federal simplesmente zerou o imposto federal para o g�s de cozinha. Se chega a R$ 130, a responsabilidade n�o � do governo federal. S�o impostos estaduais, bem como frete e margem de lucro".
Sobre o aumento da gasolina, repetiu que n�o � o vil�o da hist�ria. "Muitos tamb�m reclamam e com raz�o, do pre�o da gasolina. Quero dizer a voc�s que hoje em dia, o litro da gasolina � vendido na refinaria na casa de 1,95. Se est� R$ 6, R$ 7 o litro, que � um absurdo, o imposto federal na casa dos R$ 0,70, vamos ver quem est� sendo o vil�o nessa hist�ria. N�o � o governo federal".
Governadores
Ele voltou a apontar a mira para governadores, em especial, ao de S�o Paulo, Jo�o Doria, seu desafeto pol�tico. "A gente lamenta que alguns estados do Brasil, como o maior estado economicamente ativo, que foi o estado que aumentou o ICMS em plena pandemia. � lament�vel isso, pensar nos mais humildes � zerar impostos, n�o aumentar e fazer com que, na ponta da linha, os produtos de primeira necessidade cheguem mais baratos na mesa do povo", continuou.
O pastor Silas Malafaia, presente no evento, discursou em defesa do mandat�rio e atacou o STF. "Queria fortalecer uma verdade: O supremo poder � o povo. O povo � o supremo poder. N�o � caneta de ministro do STF e ningu�m vai tirar um presidente leg�timo com voto do povo na caneta", bradou.
Na chegada a Manaus, Bolsonaro cumprimentou apoiadores em meio a aglomera��o com apertos de m�os e selfies, al�m de desfilar de carro pelas ruas da cidade.