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Estado de Minas POL�TICA

Nove partidos se re�nem para buscar alternativa a Lula e Bolsonaro


18/08/2021 22:03

Na tentativa de construir uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) na elei��o de 2022, lideran�as de nove partidos fizeram, nesta quarta-feira, 18, mais uma reuni�o para alinhar ideias. Em um almo�o realizado em Bras�lia, na sede do PSDB, presidentes de seis partidos - PSDB, DEM, MDB, Cidadania, Podemos e PV - debateram sobre os rumos do pleito do ano que vem. O fato � que seguem sem encaminhar nenhuma posi��o.

O encontro teve a presen�a do ex-ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta, pr�-candidato ao Planalto pelo DEM, e l�deres partid�rios, como o deputado Efraim Filho (DEM-PB) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Ao sair do almo�o, o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), reconheceu a dificuldade apontada pelas pesquisas eleitorais, hoje polarizadas entre Lula e Bolsonaro, mas adotou um tom otimista e avaliou que o cen�rio pode mudar.

"Isso (pesquisas eleitorais) � um reflexo do momento. Temos essa consci�ncia que hoje temos uma vis�o muito extremada da sociedade e da pr�pria disputa pol�tica, dos dois extremos que contrapondo", declarou Rossi.

O dirigente partid�rio afirmou que a meta � que os partidos se unam e formem apenas uma candidatura de consenso. "Se dividir o centro democr�tico, voc� perde competitividade. Em contrapartida, se n�s estivermos unidos, podemos oferecer uma boa op��o para a popula��o", afirmou.

Dispersos em v�rias possibilidades de candidaturas, nenhum nome da chamada terceira via conseguiu marcar mais de dez pontos porcentuais na �ltima pesquisa XP/Ipespe. Apesar disso, ainda h� uma profus�o de nomes que s�o apontados com candidatos dentro dos nove partidos: os governadores Jo�o Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS), a senadora Simone Tebet (MDB), o apresentador Jos� Luiz Datena (PSL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Mandetta e o ex-ministro Sergio Moro.

"Cada reuni�o que a gente faz, a gente fortalece esse v�nculo. O mais importante � mostrar que esses partidos est�o discutindo uma pauta para o Pa�s, um projeto para o Pa�s e buscando uma identidade para que a gente possa fazer nos pr�ximos meses uma discuss�o j� com nomes que cada partido colocar�", avaliou Baleia.

O grupo de partidos ainda tem a participa��o do Novo, PSL e Solidariedade. Representantes dos nove partidos t�m um grupo no WhatsApp onde debatem sobre a disputa de 2022.

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, minimizou a grande quantidade de nomes e disse que os debates entre os partidos sinalizam que haver� unidade entre eles no pr�ximo pleito e que muitos dos postulantes hoje colocados podem desistir de tentar o Planalto.

"Os candidatos que porventura sejam desses partidos sabem que os presidentes desses partidos est�o discutindo e n�o ficam imaginando que v�o ser candidatos de qualquer jeito. N�o � assim", declarou.

Pesquisa XP-Ipespe divulgada ontem, 17, deixa claro as dificuldades que o campo de terceira via ainda enfrenta. Lula pontuou 40% das inten��es de voto em uma simula��o de primeiro turno, Bolsonaro marcou 24% e Ciro Gomes (PDT), 10%. O pedetista tamb�m quer construir uma alternativa aos dois primeiros colocados, mas n�o est� alinhado com o bloco de nove partidos.

Representantes da terceira via almejada pelos nove partidos n�o chegaram a dois d�gitos. S�rgio Moro, que flerta com o Podemos sobre uma poss�vel candidatura, tem 9%; e Luiz Henrique Mandetta e Eduardo Leite, 4% cada.

Em um segundo cen�rio pesquisado, com o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, o apresentador de TV Jos� Luiz Datena e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a diferen�a entre Lula e Bolsonaro cai para 9 pontos porcentuais. Neste cen�rio, Lula registra 37% das inten��es de voto, e Bolsonaro 28%. Na sequ�ncia, Ciro tem 11%, Mandetta, Doria e Datena aparecem com 5% cada um, e Pacheco com 1%.

No almo�o, os presidentes partid�rios tamb�m debateram sobre a an�lise pela C�mara da proposta de emenda � Constitui��o (PEC) do voto impresso, usada por Bolsonaro para questionar a legitimidade da elei��o de 2022. A avalia��o geral foi de surpresa pela quantidade de votos favor�veis que Bolsonaro conseguiu, mas que foi bem-sucedida a articula��o feita pelos dirigentes contra aprova��o da medida.


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