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Estado de Minas POL�TICA

CPI: Maximiano diz que pre�o da Covaxin foi definido por empresa indiana

O empenho de R$ 1,6 bilh�o foi feito � Precisa, mas o empres�rio se recusou a dar esclarecimentos sobre o procedimento


19/08/2021 12:31 - atualizado 19/08/2021 14:22

Sócio-proprietário da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano(foto: Pedro França/Agência Senado)
S�cio-propriet�rio da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)
O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, afirmou em depoimento � CPI da COVID que o contrato com o Minist�rio da Sa�de para compra da Covaxin previa pagamento diretamente para o fabricante, no caso, a Bharat Biotech, na �ndia. O empenho de R$ 1,6 bilh�o, por�m, foi feito � Precisa, mas o empres�rio se recusou a dar esclarecimentos sobre o procedimento. Al�m disso, n�o respondeu sobre a press�o da empresa para o minist�rio acelerar a importa��o da Covaxin.

Maximiano confirmou que o contrato estabelecia a compra de 20 milh�es de doses a US$ 15 a unidade, mas n�o explicou a mudan�a de pre�o ao longo da negocia��o. Ele repetiu a vers�o dada pela diretora da empresa, Emanuela Medrades, de que o pre�o foi estabelecido pela companhia indiana e que a Precisa conseguiu fechar um contrato com o valor m�nimo exigido pela fabricante.

A CPI da Covid suspeita da atua��o da Precisa como intermediadora e de favorecimento do governo federal a esse contrato na contram�o de outros laborat�rios, al�m do aumento no pre�o ao longo da negocia��o. O relator da comiss�o, Renan Calheiros (MDB-AL), chamou a aten��o para a aus�ncia de informa��o sobre a remunera��o da Precisa na negocia��o com o laborat�rio indiano.

Pre�o mais caro

A controv�rsia foi levantada ap�s reuni�o do minist�rio com representantes da Bharat Biotech e da Precisa no dia 20 de novembro no ano passado. Na ocasi�o, segundo registrado no documento intitulado "Mem�ria do Encontro" do minist�rio, foi informado o valor de US$ 10 com a possibilidade de o pre�o baixar a depender da quantidade de doses que o governo brasileiro comprasse. Mas o contrato foi fechado em fevereiro deste ano a um pre�o de US$ 15 por unidade.


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