A CPI da Covid j� abriu a reuni�o que ouvir� nesta ter�a-feira, 24, Emanuel Ramalho Catori, um dos s�cios da farmac�utica Belcher, empresa que atuou como representante do laborat�rio chin�s CanSino em negocia��es com o Minist�rio da Sa�de para o fornecimento de 60 milh�es de doses da vacina contra covid-19 Convidencia, ao custo de R$ 5 bilh�es.
Com sede em Maring� (PR), reduto pol�tico do l�der do governo na C�mara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), a Belcher falava em nome do CanSino, mas, em junho, os chineses romperam a parceria sem explicar o motivo. Antes disso, a empresa paranaense j� havia recebido R$ 653 mil de recursos federais, relativos a vendas de produtos m�dico-hospitalares relacionadas � covid-19, como m�scaras cir�rgicas, luvas e term�metros.
Na CPI, os senadores prometem confrontar o empres�rio da Belcher com informa��es que o vinculam a Barros, que passou a ser formalmente investigado no colegiado por suspeitas de atua��o irregular na negocia��o de vacinas.
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