A CPI da Covid encerrou na tarde desta ter�a-feira, 24, a reuni�o em que ouviu o empres�rio Emanuel Catori, s�cio da Belcher Farmac�utica, que representou por alguns meses o laborat�rio chin�s CanSino para venda da vacina Convidencia ao governo federal. Catori foi convocado a depor em raz�o das liga��es entre a Belcher e o l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR), que � formalmente investigado pela comiss�o pelo suposto envolvimento em negocia��es de imunizantes.
Durante a oitiva, Catori negou que tenha tratado com Barros sobre a proposta de venda do imunizante da CanSino, mas admitiu que mant�m uma rela��o com o l�der do governo, com quem teria conversas peri�dicas.
A Belcher representou a CanSino para venda da Convidencia no Brasil, mas o neg�cio n�o foi fechado. A CanSino revogou unilateralmente as credenciais da Belcher para representar o laborat�rio no Pais por raz�es de compliance, e hoje a farmac�utica brasileira avalia se ir� judicializar contra a iniciativa do grupo asi�tico. Essa medida em estudo foi uma das justificativas dadas por Catori para n�o abrir detalhes da rela��o da Belcher com a CanSino, entre eles a forma como seria remunerada caso o neg�cio com o governo tivesse sido efetivado.
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