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Estado de Minas POL�TICA

CPI: empres�rio irrita senadores por contradi��es e recusa em dar respostas


26/08/2021 12:55

Em depoimento � CPI da Covid nesta quinta-feira (26), o empres�rio Jos� Ricardo Santana irritou senadores com um depoimento, at� agora, cheio de contradi��es, com recusa em responder perguntas e informa��es defasadas. O depoente foi incapaz de responder perguntas simples.

Santana alegou n�o lembrar de seu sal�rio durante atua��o na Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), afirmou que foi convidado para o Minist�rio da Sa�de para trabalhar sem receber sal�rio, e, mesmo confrontado com �udio onde relatou ter reuni�o com a m�dica Nise Yamaguchi, disse n�o ter proximidade com ela. Disse desconhecer assuntos tratados na reuni�o com a m�dica.

O empres�rio atuou como ex-secret�rio-executivo da C�mara de Regula��o do Mercado de Medicamentos da Ag�ncia de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). Ele afirmou � CPI que deixou o cargo em 23 de mar�o de 2020. Segundo Santana, logo ap�s sair da Anvisa, foi convidado pelo ex-diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de Roberto Ferreira Dias para integrar o Minist�rio da Sa�de - uma participa��o r�pida, alegou. O per�odo no cargo foi entre 25 e 30 de mar�o, e refor�ou que n�o recebeu sal�rio.

Em um �udio de Santana enviado ao empres�rio Marconny Albernaz, reproduzido no in�cio da sess�o, o depoente mencionou reuni�o com Nise Yamaguchi. No �udio, ele falava da reuni�o com a m�dica para a realiza��o de um encontro para a articula��o de um "plano" de compra de testes r�pidos para a covid-19 e sua posterior apresenta��o ao governo federal.

O depoente tergiversou e alegou desconhecer qualquer vers�o do plano. "Nunca apresentei planos para o governo. Eu n�o cheguei a ver o estudo depois do meu encontro com a Dra. Nise", disse. Santana tamb�m negou que tenha sido contratado pela Precisa Medicamentos para intermediar uma compra de testes.

Ap�s a bateria inicial de perguntas, o depoente optou pelo sil�ncio em perguntas sobre seu relacionamento com a Precisa Medicamentos, mesmo que tenha afirmado, mais cedo, n�o ter nenhuma rela��o com a empresa. Santana comparece a CPI beneficiado por um habeas corpus que lhe permite ficar em sil�ncio em perguntas que o possam o autoincriminar.

O empres�rio dispensou os quinze minutos iniciais para apresentar sua defesa e tamb�m negou compromisso de dizer a verdade perante os senadores. Santana chegou � CPI ap�s ter sido citado como um dos integrantes de um jantar em que teria sido feito pedido de propina da oferta de 400 milh�es de doses da AstraZeneca pela empresa americana Davati.


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