Confrontado com mensagens que teria trocado com Marconny Nunes Faria, o empres�rio Jos� Ricardo Santana, que presta depoimento nesta quinta-feira, 26, � CPI da Covid, optou por n�o responder ao colegiado se reconhecia as mensagens trocadas com Faria. Os contatos enviados por Marconny a Santana diziam respeito a procedimentos que precisam ser feitos para que a Precisa vencesse um processo licitat�rio na pasta.
As mensagens teriam envolvido tamb�m o presidente da Precisa Medicamento, Francisco Maximiano, e o ex-diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de Roberto Ferreira Dias, identificado nas mensagens apenas como "Bob". De acordo com senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o Minist�rio P�blico Federal do Par� (MPF-PA) aponta Marconny como um lobista que atuava na defesa dos interesses da Precisa Medicamentos.
As trocas de mensagens foram reveladas ap�s a CPI afastar o sigilo de cinco mensagens que constam num relat�rio t�cnico encaminhado � comiss�o pelo Minist�rio P�blico Federal. De acordo com o senador, as conversas entre Santana e Faria aconteceram dentro do per�odo de 23 de maio at� 2 de julho, pelos documentos obtidos pela comiss�o.
As mensagens falavam sobre uma "equipe alinhada" dentro do Pasta para dar prosseguimento ao processo, descri��o que os senadores consideraram suspeitas. Uma das mensagens afirmava que as tratativas da Precisa com a sa�de deveriam ser feitas "a toque de caixa" porque "a fundamenta��o da desclassifica��o dos concorrentes que est�o � frente j� montamos e est� com o time de dentro".
O relator da comiss�o, senador Renan Calheiros (MDB-AL), reagiu �s mensagens. "A primeira vez em que algu�m descreve o caminho do crime", disse.
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