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Estado de Minas POL�TICA

CPI encerra sess�o que ouviu Jose Ricardo Santana com cr�ticas a sua 'amn�sia'


26/08/2021 18:18

Ap�s pouco mais de seis horas de depoimento, a CPI da Covid encerrou sess�o em que ouviu o empres�rio Jos� Ricardo Santana. O depoente, que chegou ao Senado como convidado e saiu na lista de investigados da CPI, terminou a reuni�o sendo criticado pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL) pela sua "amn�sia".

Durante o depoimento, Santana irritou senadores. Beneficiado por um habeas corpus, hora n�o respondia as perguntas do colegiado, e, nos momentos em que optava responder, relatava n�o ser capaz de lembrar de detalhes referentes �s perguntas.

O depoente entrou na mira da CPI por ter marcado presen�a em jantar realizado em Bras�lia, em 25 de fevereiro, quando teria sido feito um suposto pedido de propina em cima da oferta de venda de doses da vacina contra covid-19 da AstraZeneca pela empresa americana Davati. Sobre o tema, Santana declarou apenas n�o ter presenciado "nenhum pedido de vantagem indevida" durante o encontro.

O jantar contou com a presen�a do ex-diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de Roberto Ferreira Dias - apontado como respons�vel pelo pedido de propina -, do ex-assessor do Departamento de Log�stica coronel Marcelo Blanco, e do policial militar Luiz Paulo Dominghetti - que acusou Dias do pedido. Essa rela��o dos presentes foi uma das poucas respostas que os senadores conseguiram do depoente.

As rela��es de Santana com pessoas dentro do Minist�rio da Sa�de tamb�m foram questionadas, mas o empres�rio, mesmo confrontado com �udios e reportagens, afirmou ser incapaz de lembrar como teria conhecido diversos personagens que j� marcaram presen�a na CPI. Um dos exemplos foi o da m�dica Nise Yamaguchi, com quem Santana se reuniu, mas pouco soube falar sobre as discuss�es que teve durante seu encontro.

O empres�rio atuou como ex-secret�rio-executivo da C�mara de Regula��o do Mercado de Medicamentos da Ag�ncia de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). Logo ap�s deixar a ag�ncia reguladora, em mar�o de 2020, afirmou que foi convidado por Roberto Dias para integrar o Minist�rio da Sa�de, uma participa��o r�pida, disse.

Santana relatou ter atuado por cerca de cinco semanas na Pasta, sem receber sal�rio. Al�m de alegar n�o lembrar dos vencimentos , o empres�rio usou ser habeas corpus para evitar responder a pergunta sobre seus rendimentos.

Outro assunto sem explica��o do depoente foi com rela��o a uma s�rie de mensagens que teria ele trocado com Marconny Nunes Faria, reveladas pela CPI. Os contatos enviados por Faria, apontado como a Marconny como um lobista que atuava na defesa dos interesses da Precisa Medicamentos, a Santana diziam respeito a procedimentos que precisam ser feitos para que a farmac�utica vencesse um processo licitat�rio na Sa�de, um "passo a passo", como diziam as mensagens.

O vice-presidente da Comiss�o, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou a troca de mensagens como a descri��o do "caminho do crime".


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