
O caso vem sendo investigado h� dois anos pelo Minist�rio P�blico do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que levantou a suspeita de que v�rios assessores que trabalham para o parlamentar n�o cumprem a jornada de trabalho de 40 horas semanais, como est� previsto no regulamento da C�mara Municipal.
A inten��o do Minist�rio P�blico � investigar se a contrata��o de funcion�rios foi um instrumento usado para que Carlos Bolsonaro desvie sal�rios.
Uma das pessoas citadas na investiga��o � Ana Cristina Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro, que teria sete parentes com emprego na C�mara.
Cunhada de Ana Cristina, a professora Marta Valle tamb�m foi citada. Segundo o Minist�rio P�blico, ela sempre morou em Juiz de Fora, em Minas Gerais, mas passou mais de sete anos lotada no gabinete de Carlos.
Quantidades de dinheiro
Na investiga��o, o MP identificou que o vereador manteve e utilizou grandes quantias de dinheiro vivo ao longo dos mandatos no Rio.
Em 2003, ele pagou R$ 150 mil em esp�cie na compra de um apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Seis anos mais tarde, o vereador entregou R$ 15,5 mil, tamb�m em esp�cie, pra cobrir um preju�zo que teve na bolsa de valores.
Carlos Bolsonaro foi eleito vereador em 2001 e j� cumpre seis mandatos consecutivos.