"N�s n�o precisamos sair das quatro linhas da Constitui��o . Ali temos tudo o que precisamos. Mas, se algu�m quiser jogar fora das quatro linhas, n�s mostraremos o que poderemos fazer, tamb�m", declarou o chefe do Executivo, em cerim�nia para assinar o contrato de concess�o da Ferrovia de Integra��o Oeste-Leste (FIOL), em Tanha�u (BA). "Vamos derrotar aqueles que querem nos levar para o caminho da Venezuela, juntos seremos vitoriosos", acrescentou.
Sem citar nominalmente os ministros Alexandre de Moraes e Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerados pelo presidente seus inimigos pol�ticos, Bolsonaro disse que "duas pessoas" precisariam entender o seu lugar.
"N�o podemos admitir que uma ou duas pessoas, usando a for�a do poder, queiram dar outro rumo para nosso Pa�s. O recado de voc�s, povo brasileiro, nas ruas, na pr�xima ter�a-feira, dia 7, ser� um ultimato para essas duas pessoas", declarou. "Eu duvido que aqueles um ou dois que ousam nos desafiar, desafiar a Constitui��o, desrespeitar o povo brasileiro, saber� voltar para o seu lugar (sic). Quem d� esse ultimato n�o sou eu, � o povo".
Bolsonaro acusa Barroso, tamb�m presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de ter articulado, dentro do Supremo e da C�mara, a derrota da PEC do voto impresso, uma bandeira bolsonarista. J� Moraes foi respons�vel por incluir o presidente como investigado no inqu�rito das fake news.
Lembrando aos apoiadores presentes no evento na Bahia que j� fez duas indica��es ao Supremo - o ministro Kassio Nunes Marques, j� empossado, e Andr� Mendon�a, que ainda aguarda sabatina no Senado -, o chefe do Planalto defendeu a necessidade de "renova��o" no Judici�rio. "Tudo nessa vida � bom ter renova��o", afirmou. "O Supremo come�a a ser renovado tamb�m". Segundo Bolsonaro, Mendon�a � evang�lico, "mas tamb�m � competente".
Ret�rica
Bolsonaro renovou cr�ticas a governadores pela cobran�a de ICMS sobre combust�veis e pelas medidas restritivas adotadas durante a pandemia. Al�m disso, reconheceu novamente o processo inflacion�rio nacional e voltou a jogar a culpa da situa��o nos Estados.
O ministro do Turismo, Gilson Machado, que fez parte da comitiva presidencial, destacou a import�ncia do dia 7 de setembro. Lembrando a hist�ria da independ�ncia brasileira, o ministro disparou: "Foi sangue de brasileiros que decretou a nossa independ�ncia e a nossa liberdade. Jamais ser� colocada em risco".