Lula: ao inv�s de somar, Bolsonaro estimula a divis�o, o �dio e a viol�ncia

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) refor�ou nesta segunda-feira, 6, cr�ticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro e a defesa de medidas do seu governo, de 2003 a 2011. Durante pronunciamento veiculado pelas redes sociais em mensagem que antecede o Dia da Independ�ncia, Lula disse que o Pa�s tem caminhado para tr�s por causa de erros do atual governo, entre eles, "a falta de investimento no crescimento econ�mico ou em programas sociais".

"Ao inv�s de anunciar solu��es para o Pa�s, o que ele Bolsonaro faz neste dia � chamar as pessoas para a confronta��o, � convocar atos contra os Poderes da Rep�blica e contra a democracia, que ele nunca respeitou. Ao inv�s de somar, estimula a divis�o, o �dio e a viol�ncia. Definitivamente, n�o � isso que o Brasil espera de um presidente", criticou Lula sobre as manifesta��es convocadas por Bolsonaro e apoiadores para esta ter�a-feira, 7. Entre as pautas dos movimentos est�o ataques ao Supremo Tribunal Federal, a membros da CPI da Covid, prefeitos e governadores.

Entre as cr�ticas ao governo Bolsonaro, o petista destacou a infla��o dos alimentos e o que chamou de "pol�tica errada" para a venda de gasolina, atrelada � varia��o do d�lar e n�o "ao custo real", que fez disparar o pre�o dos combust�veis.

Apesar da discord�ncia ao atual governo, Lula refor�ou que h� jeito para o Pa�s. "� poss�vel criar emprego novamente, que o sal�rio deve crescer e ganhar a corrida contra a infla��o, � poss�vel produzir comida saud�vel a pre�o justo para colocar na mesa das fam�lias outra vez", disse. Para Lula, o papel do presidente da Rep�blica � "manter acesa a confian�a no presente e no futuro e mostrar que � poss�vel superar obst�culos".

"O Brasil andou para tr�s porque o governo federal parou de investir no crescimento e nos programas que ajudam o povo", criticou, entre outras medidas, a redu��o de verbas a escolas e hospitais. "A fome, a pobreza, o desemprego e a desigualdade n�o s�o mandamentos divinos. S�o resultados de erros que n�s podemos e devemos corrigir para mudar essa situa��o", completou.