Em meio a cr�ticas de apoiadores sobre seu recuo nos ataques �s institui��es, ap�s a publica��o da carta � na��o na tarde da quinta-feira, 9, o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, voltou a pedir que seus simpatizantes leiam a nota com calma e justificou a publica��o do documento como uma esp�cie de ant�doto � alta do d�lar.
"O que aconteceu �s tr�s da tarde de ontem. N�o posso falar para cima, que o d�lar...O que acontece? Cada um fala o que quiser. O cara n�o l� a nota e reclama. Leia a nota, duas, tr�s vezes. � bem curtinha, s�o 10 pequenos itens. Entenda", pediu Bolsonaro a apoiadores em frente ao Pal�cio da Alvorada nesta sexta-feira. "Se o d�lar dispara, influencia o combust�vel", acrescentou, em seguida.
Apesar da rea��o positiva do mercado � carta do presidente, com o d�lar fechando na quinta em baixa e a bolsa, em alta, bolsonaristas criticaram o recuo do chefe do Planalto apenas dois dias depois de amea�ar o Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos de 7 de setembro.
Na carta, Bolsonaro clamou pela harmonia entre os poderes e atestou seu "respeito" �s institui��es. Na quinta, mais tarde, em sua transmiss�o ao vivo nas redes sociais, o presidente j� havia tentado minimizar o recuo ao dizer que a perda de apoio da base depois da publica��o do documento seria revertida em poucos dias.
"Alguns querem imediatismo. Se voc� namorar e casar em uma semana, vai dar errado o seu casamento", acrescentou Bolsonaro no per�odo da manh� desta sexta, na mesma linha do dito na Live de quinta. "A gente vai acertando."
De acordo com o ex-presidente da Rep�blica Michel Temer, que ajudou na produ��o do documento, Bolsonaro est� convencido de adotar uma postura de di�logo daqui para frente, ap�s o presidente do Supremo, Luiz Fux, alertar ao presidente que sua promessa de descumprir uma ordem judicial configura crime de responsabilidade. No meio pol�tico, contudo, ainda h� d�vidas se o recuo ser� perene.
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