(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CPI DA CEMIG

Deputado v� falso testemunho em depoimento de assessora da Cemig

Vice-presidente e sub-relator da CPI, Professor Cleiton (PSB) identificou conflito em informa��es prestadas por Virg�nia Faria e dados j� obtidos pela comiss�o


13/09/2021 23:03 - atualizado 13/09/2021 23:34

Assessora da Diretoria de Regulação e Jurídica da Cemig será convocada para depor novamente na CPI
Assessora da Diretoria de Regula��o e Jur�dica da Cemig ser� convocada para depor novamente na CPI (foto: Luiz Santana/ALMG)
A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Cemig, que corre na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ouviu, nesta segunda-feira (13/9), a assessora da Diretoria de Regula��o e Jur�dica da companhia, Virginia Kirchmeyer Vieira. O depoimento de Virg�nia, no entanto, n�o convenceu os deputados, que marcaram uma nova reuni�o para ouvir a assessora novamente.

Os deputados identificaram contradi��es no depoimento de Virg�nia e as informa��es j� obtidas pela comiss�o. A assessora disse, por exemplo, que a Cemig recebeu um pedido de informa��es do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) sobre den�ncias de corrup��o na �rea de compras da empresa e que a Kroll Associates Brasil foi contratada sem licita��o para investigar o fato.

A dispensa da licita��o, segundo o depoimento, foi pela gravidade das den�ncias e do prazo dado pelo MPMG para a resposta da Cemig, que foi de 15 dias. Al�m disso, uma investiga��o independente foi aconselhada por parceiros internacionais e que teria sido mantida informal e secreta porque uma das �reas investigadas era justamente a respons�vel por contrata��es. 

Ela disse que a intima��o do MPMG chegou � Cemig em novembro de 2020, fato que foi rebatido pelo vice-presidente e sub-relator da CPI Professor Cleiton (PSB).

"Tenho aqui em minhas m�os um of�cio do Minist�rio P�blico de Minas Gerais para a Cemig datado de 22 de julho de 2020. N�s precisamos saber se esse of�cio do MPMG s� chegou na Cemig em novembro. Essa � uma quest�o que fica no ar para n�s apurarmos posteriormente a possibilidade de estarmos diante de um crime de falso testemunho", afirmou o parlamentar.

A autoria do requerimento para a nova convoca��o de Virg�nia foi do presidente da CPI, deputado C�ssio Soares (PSD). A data do novo depoimento ainda n�o foi agendada.

Assessora confirma que esteve com funcion�rios da Kroll


Virg�nia confirmou que esteve com funcion�rios da Kroll ap�s o expediente do dia 3 de dezembro de 2020. Na ocasi�o, os colaboradores da Kroll teriam coletado dados de computadores de funcion�rios da empresa p�blica mineira.

O fato havia sido relatado na semana passada pelo ex-gerente de Direto Administrativo da Cemig, Daniel Polignano. Ao chegar para trabalhar, Polignano disse que encontrou um formul�rio da Kroll dando conta da extra��o de dados. Quando procurou saber da inspe��o, foi dito ao funcion�rio que a Kroll n�o teria contrato naquele momento.

No entanto, ao assistir imagens de c�meras de seguran�a ele viu a assessora da Diretoria Jur�dica da companhia acompanhando um funcion�rio da Kroll para atuar ap�s o expediente.

A formaliza��o do contrato entre Cemig e Kroll teria ocorrido somente em 23 de abril, quando a opera��o secreta foi convalidada. 

Governistas saem em defesa da Cemig


Os deputados Z� Guilherme (PP) e Z� Reis (Podemos), que fazem parte da base do governo na ALMG, sa�ram em defesa da Cemig. Z� Guilherme disse que a atitude da empresa p�blica ao contratar a Kroll foi correta.

"S� foram acessados equipamentos e informa��es da pr�pria empresa. As pessoas investigadas destru�ram celulares e computadores, mas podem ter trocado mensagens com funcion�rios que n�o sabiam de nada", afirmou.

Outro lado


Em nota, a Cemig disse que a Kroll foi contratada ap�s comunicado do MPMG de supostos casos de corrup��o. 

"Em raz�o da urg�ncia do in�cio de uma investiga��o independente, foi solicitada � Kroll a apresenta��o de proposta, que depois de aceita pela Cemig permitiu � empresa de investiga��o o in�cio da presta��o de servi�os. Como empresa de investiga��o forense independente, a Kroll tem autoriza��o para captar informa��es em equipamentos que pertencem � Companhia. Isso foi feito em computadores e celulares corporativos utilizados por investigados e custodiantes. Custodiantes s�o aqueles que, em raz�o de sua atua��o profissional, podem ter armazenadas informa��es de interesse das investiga��es", disse a companhia.

A reportagem n�o conseguiu um posicionamento da Kroll. O espa�o est� aberto para manifesta��o da empresa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)