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Estado de Minas POL�TICA

CPI: sil�ncio de Tolentino refor�a suspeitas com Ricardo Barros

Tolentino n�o quis falar sobre a atua��o dele em empresas investigadas pela CPI e ligadas ao l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros


14/09/2021 13:12 - atualizado 14/09/2021 14:24

advogado e empresário Marcos Tolentino da Silva
advogado e empres�rio Marcos Tolentino da Silva (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)
O advogado Marcos Tolentino ficou em sil�ncio na maior parte das perguntas feitas pelo relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), alegando prerrogativa profissional, Tolentino n�o quis falar sobre a atua��o dele em empresas investigadas pela CPI e ligadas ao l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR), o que refor�ou as suspeitas dos senadores.

Na fala inicial, Tolentino confirmou ter rela��es profissionais com Ricardo Benetti, acionista do FIB Bank, empresa usada como fiadora no contrato da Covaxin. O advogado, no entanto, negou ser o s�cio oculto do FIB Bank, como acusado pelos senadores. Sobre Ricardo Barros, o depoente o classificou como um "conhecido h� muitos ano, mantenho com ele v�nculo de respeito e amizade, nada mais do que isso."

A CPI identificou atua��o de Tolentino em cartas de fian�a � Uni�o em contratos que somam aproximadamente R$ 600 milh�es . "Isso demonstra um conluio nunca visto na hist�ria da Rep�blica", afirmou Renan Calheiros. "O Ricardo Barros est� presente em todas as negociatas e sempre muito pr�ximo do depoente,"

Marcos Tolentino admitiu que tem como ativos precat�rios judiciais da Uni�o. O depoimento chamou aten��o em fun��o de o l�der do governo na C�mara defender desde setembro do ano passado o parcelamento de precat�rios para abrir espa�o a um programa social do l�der do governo.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apontou a seguinte rela��o suspeita: parcelar precat�rios faz com que escrit�rios de advocacia como o de Tolentino paguem valores menores � vista para os beneficiados e fiquem com o direito de receber as d�vidas da Uni�o em quantias maiores no futuro.

"� um interesse que, me parece, nesse caso conjugam", disse o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao falar sobre o interesse de Tolentino nos precat�rios e atua��o do l�der do governo na C�mara.

A CPI avalia encaminhar o indiciamento de Ricardo Barros ao Minist�rio P�blico Federal. O deputado nega ter atuado em contratos suspeitos no Minist�rio da Sa�de e agido para facilitar a compra da Covaxin, investigada pela comiss�o.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), ironizou as cita��es a Ricardo Barros e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro chamar� o ex-presidente Michel Temer para assinar uma carta e pedir desculpas por ter nomeado o deputado na lideran�a.

"Intoc�vel perante o presidente Bolsonaro, intoc�vel perante os apoiadores, porque permanece. Mesmo que a gente mostre aqui, desnude o l�der na C�mara do presidente Bolsonaro, isso n�o vai mudar nada n�o, vai continuar l�", disse Aziz.


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