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Estado de Minas POL�TICA

Alckmin tenta criar defec��es no PSDB


25/09/2021 18:00

O ex-governador de S�o Paulo Geraldo Alckmin, que est� deixando o PSDB, articula discretamente um palanque para 2022 com antigos advers�rios e partidos que j� estiveram na �rbita tucana. Antes mesmo de anunciar por qual partido pretende disputar a pr�xima elei��o, ele mant�m uma rotina de conversas com l�deres e pol�ticos do interior que seguem "oficialmente" na base do governador Jo�o Doria (PSDB), mas que prometem ajud�-lo, de forma velada, a reconquistar o Pal�cio dos Bandeirantes.

O entorno de Alckmin sabe o quanto � dif�cil disputar uma elei��o contra a m�quina do governo, afinal ele chefiou o Executivo paulista por quatro mandatos: pela primeira vez em 2001, quando o ent�o governador M�rio Covas, de quem era vice, morreu, e depois, quando venceu as elei��es em 2002, 2010 e 2014. Em 2022, por�m, o ex-prefeito de Pindamonhangaba estar� na oposi��o - o candidato do governo ser� o vice de Doria, Rodrigo Garcia.

"A maioria do PSDB vai votar silenciosamente no Geraldo, que � a cara do partido. Muitos t�m cargos de confian�a no governo, mas no fundo est�o com ele. O PSDB raiz n�o vota no Rodrigo Garcia, que nunca foi tucano", disse o ex-deputado e presidente do PSDB-SP, Pedro Tobias, que tamb�m vai deixar o partido. Ele avalia, ainda, que Alckmin n�o deve ter pressa em anunciar uma nova legenda.

Essa an�lise � corroborada pelas pesquisas mais recentes de inten��o de voto. Segundo o Datafolha, Alckmin lidera entre os eleitores que se dizem tucanos, com 48%, ante 9% de Garcia, que assinou a ficha de filia��o ao PSDB em maio, quando deixou o DEM. Nesse mesmo campo, o ex-governador M�rcio Fran�a (PSB), que foi vice de Alckmin e apoia sua candidatura, teve 34% das inten��es de voto no eleitorado do PSDB.

No geral, ainda segundo o Datafolha, Alckmin lidera a corrida com 26%, ante 17% do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e 15% de Fran�a. Entre os "alckmistas" esses n�meros criam o clima de expectativa de poder, um elemento determinante para enfrentar a m�quina.

"Quem � de fato social-democrata e representa o pensamento da classe m�dia paulista? O Geraldo vai contar com o apoio que ele n�o perdeu. Est� muito claro que o PSDB est� perdendo seu hist�rico. Todos os tucanos hist�ricos com quem converso dizem que o ex-governador representa a constru��o pol�tica do PSDB", afirmou o ex-deputado Floriano Pesaro, que integra o n�cleo pol�tico de Alckmin.

Agenda

O PSDB paulista, por sua vez, adotou uma intensa agenda de eventos com o vice-governador, na capital e no interior. "Ele tem todos os atributos de um candidato vencedor e j� fez mais de cem reuni�es com militantes. Ontem (quarta-feira), estivemos em Santana e na ter�a em Perus (ambos bairros da capital). Rodrigo esteve em todas as regi�es do Estado. Nunca se teve uma milit�ncia t�o pr�xima com a base do PSDB", disse o presidente do PSDB-SP e secret�rio de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

Pelo cen�rio desenhado por Doria, seu vice deve assumir o cargo em abril, quando vence o prazo para ele deixar o governo para disputar o Pal�cio do Planalto. J� de olho na campanha, Garcia tem tamb�m participado intensamente de agendas oficiais e inaugura��es.

O PSDB paulista abriu um processo de pr�vias para a escolha do candidato a governador, mas o prazo de inscri��o expirou na segunda-feira passada. Como era de se esperar, Alckmin n�o se inscreveu. Mesmo sendo candidato �nico, Garcia pediu que o partido fa�a "pr�vias homologat�rias" - militantes votar�o em novembro para confirmar a candidatura. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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