
"Sab�amos dos desafios, das dificuldades e do que o povo precisava. Jamais esperava estar na situa��o que me encontro no momento, sobrevivendo a uma tentativa de assassinato e se elegendo num pequeno partido. Realmente, s� Deus explica o que aconteceu comigo e com a nossa p�tria. Mas as miss�es dif�ceis sabemos que ele nos d�, mas tamb�m sabemos que ele sempre estar� ao nosso lado enquanto n�s formos obedientes a ele. �s vezes, me pergunto como chegamos at� aqui, como estamos sobrevivendo, como estamos nos comportando ainda durante uma dif�cil fase da pandemia com consequ�ncias terr�veis n�o s� para o Brasil bem como para todo o mundo", apontou
Bolsonaro listou problemas como a pandemia, a infla��o, a crise h�drica e voltou a culpar governadores que adotaram medidas restritivas na tentativa de conter casos de covid-19 pela alta dos pre�os. Ele destacou que, em meio � pandemia, para ajudar aos mais pobres, o governo criou o Aux�lio Emergencial.
"Como consequ�ncia (da pandemia), temos infla��o alta, em especial nos g�neros aliment�cios. Isso no mundo todo. Enfrentamos uma das maiores secas refletindo no pre�o da energia. Enfrentamos tamb�m uma geada �mpar que atacou a nossa agricultura. Enfrentamos tamb�m alguns governadores pelo Brasil que fecharam tudo sem se preocupar com as consequ�ncia para os mais humildes. Tivemos a oportunidade de atender 68 milh�es de pessoas que perderam sua renda. Sab�amos que eles tinham dificuldade de sobreviver, foi o maior plano social do nosso Brasil. Somente no ano passado, com o Aux�lio, o Brasil gastou com voc�s o equivalente a 13 Bolsas Fam�lias. Um sinal de que n�s nos preocupamos com os mais humildes", disse.
O presidente citou os atos de 7 de Setembro e bradou que "o bem maior de um povo � a liberdade". Ele relatou ainda ter questionado ao ministro Jo�o Roma "o que leva esse povo, num momento dif�cil que estamos vivendo, estar ao nosso lado?".
"Temos um pa�s rico e podemos atender aos mais necessitados por mais algum tempo e pedimos a Deus que essa pandemia se v� logo embora e todos n�s possamos voltar logo � normalidade. Enche os olhos ver pelo Brasil n�o mais a cor vermelha, mas as cores verde e amarelo da nossa bandeira. Sabemos que o bem maior de um povo � a sua liberdade. Nisso, n�s temos a certeza como demonstrado no �ltimo dia 7 que n�o abriremos m�o, com liberdade, esperan�a e f�, n�s venceremos qualquer desafio. A certeza de estarmos no caminho certo � a forma como o nosso povo tem se apresentado por todo o Brasil. N�o tem pre�o estar no meio de voc�s. Isso � gratificante. Perguntei agora h� pouco, falei com o Jo�o Roma: o que leva esse povo, num momento dif�cil que estamos vivendo, estar ao nosso lado? Ele respondeu: '� a f�, � a esperan�a, � certeza que estamos dando o melhor de n�s para o futuro da nossa na��o'", alegou.
Bolsonaro ainda discursou defendendo a "verdade". "Desde quando decidi disputar a Presid�ncia da Rep�blica, n�o procurei grandes partidos ou pessoas poderosas para estarem ao meu lado, busquei algumas passagens da nossa B�blia, como Jo�o 8:32. O nosso povo precisava da verdade. N�o podia mais continuar sendo enganado por ocasi�o das elei��es e falar a verdade n�o � f�cil. Mas n�o para a minha surpresa, para as minhas convic��es, falar a verdade foi um grito de liberdade no meio do povo brasileiro", justificou.
Bolsonaro apelou para que, antes de criticar o governo, os apoiadores se informem e reclamem "com raz�o". "Quando assumimos, busquei outra passagem b�blica porque sempre n�s buscamos responsabilizar algu�m pelo nosso insucesso. Isso � comum no meio do nosso povo. Isso tamb�m j� fez parte da minha vida no passado. Eu tamb�m peguei outra passagem que dizia que 'Por falta de conhecimento meu povo pereceu'. N�s devemos criticar quem quer que seja, deputado, senador, ministro, mas criticar com fundamento e com raz�o. Assim n�s podemos mudar o destino do nosso Brasil", defendeu.
Sobre os t�tulos de propriedade entregues, o presidente aproveitou para alfinetar indiretamente o PT dizendo que o documento � uma "carta de alforria" e que os que receberam "n�o ser�o mais escravizados por quem quer que seja".
"Esse t�tulo de propriedade � uma carta de alforria, um grito de liberdade. � a certeza que voc�s n�o ser�o mais escravizados por quem quer que seja. � a certeza de que o que voc� construir naquela propriedade ficar� para os seus filhos e netos. N�s garantimos a propriedade privada para voc�s. Garantir que nunca mais ser�o usados politicamente para um projeto de poder de quem quer que seja, voc�s passam a ter aquilo que � mais sagrado, que � a liberdade", concluiu.
Participaram da solenidade o ex-presidente Fernando Collor de Mello; o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Freitas; o ministro do Trabalho e Previd�ncia, Onyx Lorenzoni; o ministro da Cidadania, Jo�o Roma; e o secret�rio especial de Assuntos Fundi�rios do Mapa, Nabhan Garcia.
No meio da tarde, Bolsonaro tinha visita prevista a Teot�nio Vilela (AL), ao lado do ministro do Desenvolvimento Regional, Rog�rio Marinho para entregas na cidade.
Aglomera��o
Na chegada ao aeroporto de Teixeira de Freitas, sem m�scara e em meio � aglomera��o, o presidente cumprimentou apoiadores com apertos de m�o, abra�os e tirou selfies. Posteriormente, seguiu desfile de p� em uma picape. As imagens foram postadas por ele nas redes sociais.