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Estado de Minas POL�TICA

PGR defende arquivamento de investiga��o contra Fernando Bezerra por propinas


29/09/2021 17:58

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) defendeu nesta quarta-feira, 29, o arquivamento do inqu�rito contra o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), l�der do governo Jair Bolsonaro na Casa Legislativa, por corrup��o e lavagem de dinheiro.

A manifesta��o foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela subprocuradora-geral da Rep�blica Lind�ra Ara�jo. "Na aus�ncia de outros dados que validem as declara��es do colaborador, n�o existem elementos para oferecimento de den�ncia, com a instaura��o de a��o penal", diz um trecho do documento.

O parecer da PGR contraria o entendimento da Pol�cia Federal, que concluiu a investiga��o em junho e viu 'provas cabais' para indiciar o senador pelos crimes.

Fernando Bezerra foi investigado pelo suposto recebimento de R$ 10,4 milh�es em propinas de empreiteiras entre 2012 e 2014, quando foi ministro de Integra��o Nacional da ex-presidente Dilma Roussef (PT). O filho dele, o deputado Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE), tamb�m foi acusado pela PF. De acordo com a investiga��o, os pagamentos teriam sido feitos pelas construtoras OAS, Barbosa Mello, S/A Paulista e Constremac em troca do direcionamento de obras contratadas no Nordeste, como a transposi��o do rio S�o Francisco. Os Bezerra negam irregularidades.

O inqu�rito foi aberto em 2017, a pedido da pr�pria Procuradoria Geral da Rep�blica, a partir das dela��es de operadores financeiros pernambucanos alvos da Opera��o Turbul�ncia - que investigou o acidente a�reo que matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na campanha presidencial de 2014. Eles atuariam como intermedi�rios dos pagamentos em benef�cio do grupo pol�tico de Bezerra.

Em setembro de 2019, o ministro Lu�s Roberto Barroso, relator do inqu�rito, autorizou busca e apreens�o em endere�os ligados ao senador e ao filho dele, inclusive em seus gabinetes, na Opera��o Desintegra��o. Eles tamb�m tiveram os sigilos telef�nicos quebrados no curso da investiga��o.

Ao sugerir o indiciamento do senador junto ao Supremo, a Pol�cia Federal ainda pediu autoriza��o para compartilhar os achados da investiga��o com Procuradoria-Geral Eleitoral, por ver ind�cios de abuso de poder econ�mico e caixa dois de campanha.


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