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Estado de Minas REPERCUSS�O

Ap�s sofrer homofobia, Contarato apresenta projetos para popula��o LBGTQI+

Textos garantem direitos a travestis e transexuais, como a retifica��o gratuita de nome e g�nero em documentos


01/10/2021 14:06 - atualizado 01/10/2021 14:49

De terno azul escuro, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) discursa na tribuna do Senado Federal. Ao fundo, há uma bandeira do Brasil
Projetos de lei apresentados pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES) s�o voltados a transexuais e travestis. Um deles garante a retifica��o de documentos no �mbito da legisla��o federal (foto: Waldemir Barreto/Ag�ncia Senado)
Depois de confrontar um ataque homof�bico nessa quinta-feira (30/9) , durante sess�o da CPI da COVID-19, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) divulgou a apresenta��o de tr�s projetos de lei em defesa da popula��o LBGTQI%2b. 


Protocoladas no Senado Federal esta manh�, as propostas s�o voltadas �s pessoas travestis e transexuais. Uma delas, explicitadas no PL 3394/2021, garante aos transg�neros a retifica��o gratuita de prenome e g�nero em documentos como Registro Civil e certid�o de casamento mediante simples declara��o do requerente. 

A altera��o de documentos � permitida �s pessoas trans desde mar�o de 2018, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a identidade de g�nero como “manifesta��o da pr�pria personalidade da pessoa humana, cabendo ao Estado apenas o papel de reconhec�-la, nunca de constitui-la”. O PL amplia o direito para o �mbito da legisla��o federal. “Trata-se de importante, ainda que tardio, reconhecimento, por parte do Congresso Nacional, de direito fundamental consagrado na Constitui��o", comenta Contarato. 

Outra proposi��o consta no PL 3395/2021, que modifica a Lei de Execu��o Pena para atender demandas de transexuais em cumprimento de pena em estabelecimentos prisionais. O texto estabelece atendimento m�dico, farmac�utico e psicossocial a este p�blico conforme suas peculiaridades, incluindo tratamento hormonal. O PL tamb�m prop�e que os detentos deste grupo sejam acomodados em pres�dios, alas, celas ou galerias espec�ficas para a popula��o LGBTQI%2b. 

“O direito � liberdade de orienta��o afetivo-sexual e de identidade de g�nero deve ser protegido, pois consiste em direito humano, n�o podendo ser ignorado pelo Poder Legislativo. Nesse sentido, embora j� exista a Resolu��o Conjunta do Conselho Nacional de Pol�tica Criminal e Penitenci�ria e do Conselho Nacional de Combate � Discrimina��o (CNCD) nº 1, de 2014, que visa garantir a seguran�a das pessoas transexuais e travestis privadas de liberdade em unidades prisionais, encaminhando-as a unidades prisionais femininas e/ou oferecendo espa�os de viv�ncia espec�ficos, ainda carecemos de normativos com status legal sobre a tem�tica", frisa Contarato. 

O terceiro projeto � o PL150/2021, que institui mecanismos de prote��o � popula��o LGBTQI encarcerada. O senador prop�e a destina��o de recursos do Fundo Penitenci�rio Nacional (FUNPEN) para o desenvolvimento de a��es destinadas ao combate ao preconceito e � discrimina��o dentro das pris�es.

A proposi��o fixa ainda condi��es para a transfer�ncia de verbas do fundo aos estados, tais como: inclus�o de quesitos de identidade de g�nero e orienta��o sexual nos censos de presos, com devido registro nos relat�rios anuais de gest�o, al�m do estabelecimento de espa�os de conviv�ncia espec�ficos para LGBTQI%2b  nas cadeias, como medida protetiva a este grupo vulner�vel.

Homofobia na CPI


Fakhoury havia republicado tu�te no qual o parlamentar comete um erro de grafia. Ele trocou a palavra “flagrancial” pelo termo “fragrancial”.  No post, o empres�rio escreveu . "O delegado, homossexual assumido, talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa ali daquele plen�rio. Quem seria o 'perfumado' que lhe cativou." 

"Eu aprendi, senhor Ot�vio, que a orienta��o sexual n�o define o car�ter, que a cor da pele n�o define o car�ter, que o poder aquisitivo n�o define o car�ter", disse o senador. "A sua fam�lia n�o � melhor do que a minha", disse o pol�tico. 

"Senador, realmente, o meu coment�rio foi infeliz, foi em tom de brincadeira. Por�m � uma brincadeira de mau gosto. Eu respeito a sua fam�lia, como respeito a minha", afirmou. "Eu declaro que meu coment�rio n�o teve inten��o de lhe ofender. Sei que, se ofendeu, ofendeu profundamente. Pe�o desculpas. Me retrato desse coment�rio.”, disse Fakhoury.


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