
“O que vamos discutir no momento oportuno � se vamos ter uma candidatura do pr�prio partido ou uma candidatura de um partido que se aglutine a n�s. Em breve, depois de estar juntos, vamos come�ar a discutir um nome comum”, disse Bivar. O DEM j� tinha dois presidenci�veis, o ex-ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Bivar concedeu coletiva � imprensa junto com o presidente do DEM, ACM Neto. A expectativa dos dois dirigentes � que o TSE leve de dois a tr�s meses para confirmar a fus�o e o nascimento oficial do novo partido.
O PSL tem a maior bancada da C�mara, com 54 deputados. No Senado, tem dois representantes. J� o Democratas tem 28 deputados, a 11ª maior bancada. No Senado, tem seis representantes, al�m do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco. A conven��o ocorreu simultaneamente, em dois audit�rios, lado a lado. Do lado dos Democratas, a reuni�o contou com a presen�a de v�rios caciques da legenda, como o atual presidente do partido, ACM Neto, o governador de Goi�s, Ronaldo Caiado, e o l�der do partido na C�mara, Efraim Filho (PB). Al�m de Lorenzoni, do Rio Grande do Sul, outro integrante do governo Bolsonaro esteve presente: Tereza Cristina (MS), ministra da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento, que � filiada ao partido.
O principal ponto de diverg�ncia de Lorenzoni foi quanto ao direito de voto de parlamentares nas decis�es da Executiva Nacional. Ele tamb�m defendeu que o partido se posicionasse sobre temas relacionados �s elei��es de 2022, incluindo um eventual apoio � campanha do presidente Jair Bolsonaro. Enquanto conduzia a reuni�o, o presidente do DEM, ACM Neto, reafirmou que o objetivo do novo partido � lan�ar um candidato pr�prio ao Pal�cio do Planalto.
Nome de destaque no DEM, Onyx Lorenzoni (RS) pediu que o Uni�o Brasil apoie a candidatura � reelei��o de Bolsonaro ou que, ao menos, libere os filiados a apoiarem candidaturas de outros partidos que n�o a nova legenda.
Em tr�s requerimentos apresentados � Executiva Nacional, durante a conven��o de ontem, Lorenzoni tamb�m pediu que os parlamentares tenham direito de voto nas decis�es tomadas pela Executiva Nacional da nova legenda. Ele foi o �nico a votar contra a fus�o de PSL e DEM.
Mais tarde, quando os l�deres de ambos os partidos j� estavam reunidos, o deputado Luciano Bivar, que presidir� o novo partido, indeferiu os pedidos de Lorenzoni.
“Os tr�s primeiros requerimentos devem ser indeferidos porque t�m como finalidade antecipar uma discuss�o que ser� posteriormente tomada, quando o Uni�o Brasil se reunir� para deliberar sobre o assunto. Portanto, n�o faz sentido, e � at� contr�rio � legisla��o discutir agora apoio a pol�ticos”, disse Bivar.
Lorenzoni � fiel escudeiro do governo e j� passou por v�rios minist�rios desde o in�cio do governo. Atualmente, trabalha para se lan�ar candidato ao governo do estado do Rio Grande do Sul. Para conseguir apoio do eleitorado de Bolsonaro, no entanto, ele precisa apoiar o mandat�rio em sua �rida jornada pela continuidade no Planalto.
