Atualmente, est� em curso a implanta��o e pavimenta��o do acesso secund�rio - no km 50,3 - com extens�o de 1,35 quil�metro, trecho conhecido como Trevo do Morro do Engenho. As interven��es est�o previstas para serem conclu�das em abril de 2022, e a expectativa de gera��o de cerca de 80 empregos diretos e indiretos.
Antes da cerim�nia de assinatura da Ordem de Servi�o, o governador visitou a Escola Estadual Vitor Gon�alves de Souza, no Bairro Padre Eust�quio, onde acompanhou o retorno dos alunos �s aulas presenciais. A escola � destaque no �ndice de Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Ideb) na cidade e no estado, com taxa superior � m�dia da rede estadual.
Segundo a gest�o estadual, durante o per�odo das atividades � dist�ncia, a escola recebeu R$ 17,6 mil para realizar reparos, como pintura na �rea externa, manuten��o no telhado e troca de portas. A unidade vai receber sete conjuntos de mesa e cadeira de professor e 245 kits de carteiras para alunos, num valor de R$ 89,3 mil.
Depois da cerim�nia de assinatura do termo de in�cio das obras do Trevo do Morro do Engenho, Zema almo�ou em um restaurante em Ita�na, na Avenida Jove Soares, na regi�o central da cidade, acompanhado de diversos pol�ticos e empres�rios. O governador fez um prato fit no self-service: nada de carboidratos, arroz ou macarr�o. Para manter a forma, Romeu Zema serviu-se apenas de salada e carnes.
Confira o que o governador falou:
Estado articula novo acordo com a Vale
"N�s j� estamos levando adiante uma revis�o com rela��o � trag�dia de Mariana que j� estamos completando seis anos e at� hoje nenhum prefeito, nenhuma cidade viu nada a respeito de algo que custou t�o caro para o Estado. A trag�dia de Brumadinho demonstrou que quando o poder p�blico trabalha unido, como n�s fizemos - advocacia geral do estado, minist�rio estadual e federal, defensoria do estado, defensoria federal, juntamente com o tribunal de justi�a que chancelou � poss�vel fazer um acordo em que o beneficiado seja o povo mineiro. O prefeito (de Ita�na )comentou que Ita�na recebeu 5 milh�es de reais e queremos que um valor superior a esse venha no ano que vem referente � trag�dia de Mariana. Estamos trabalhando junto com o governo do Esp�rito Santo, vale lembrar que esse novo acordo ser� muito mais complexo porque a bacia do Rio Doce envolve dois estados, envolve a uni�o tamb�m. O outro era s� o Estado de Minas. Mas estou otimista que at� o primeiro semestre do ano pr�ximo n�s vamos ter condi��o de chancelar um novo acordo que vai trazer benef�cios para o povo mineiro. Muito importante nesses acordos � que nem um real veio para o cofre do Estado. tudo est� se transformando em infraestrutura para o povo mineiro. Eu penso assim, dinheiro que cai no cofre some, agora dinheiro que vira estrada, que vira hospital esse permanece para o povo mineiro usufruir".
Estradas intransit�veis
"No momento a nossa prioridade tem sido recuperar estradas que est�o intransit�veis no Estado. Desde que assumimos Minas Gerais, h� dois anos e meio, n�s mal conseguimos tapar os buracos necess�rios nas estradas que s�o afetadas na �poca de chuva, estamos agora recuperando 80% desses trechos que estavam quase que intransit�veis em todas as regi�es do Estado. Estamos priorizando recuperar o que j� existe".
Privatiza��o de rodovias
"Temos conseguido junto ao setor privado diversas melhorias como o anel vi�rio de Montes Claros e vamos fazer a concess�o das rodovias j� a partir de janeiros dos dois primeiros lotes um deles no Tri�ngulo Mineiro. Com isso vir�o recursos para os cofres do estado e nos vamos ter condi��o de investir em infraestrutura vi�ria j� que este dinheiro vir� com essa finalidade".
Sobre parceria com Bolsonaro em 2022
"Ainda est� muito distante. Eu n�o acredito em Salvador da P�tria, eu acredito em boas propostas, o candidato que tiver a melhor proposta o ano que vem � o candidato que vamos n�s vamos avaliar se merece ou n�o o nosso apoio. Salvador da P�tria n�o existe, existe trabalho disciplinado".
Obras em Minas
"Minas Gerais se transformou num cemit�rio de obras inacabadas. Este trevo aqui poderia ter sido conclu�do h�, 10, h� 15 anos, sem adicionar recursos no or�amento, se obras que est�o at� hoje no meio do caminho o recurso tivesse sido canalizado pra c�. Eu cito como exemplo os hospitais regionais que n�s vamos concluir agora que ficaram com as obras paralisadas por sete anos. Aquilo que fica parado todo esse tempo que demandou recurso p�blico acaba sendo um recurso que deixa de ter utilidade. Porque um hospital com o de Divin�polis aqui vizinha, que vai atender a toda a regi�o, nesses sete anos de obra paralisada a quantos pacientes atendeu? Zero. ent�o fica muito claro que o Brasil, Minas, carece de planejamento."
"� muito f�cil chegar num lugar como esse, soltar foguetes e falar vamos fazer e depois n�o h� recurso para concluir a obra. Por isso esse grande cemit�rio de obras inacabadas. O setor p�blico no Brasil passou a enxergar como parte da solu��o s� a quest�o financeira, mas isso � s� parte do problema. Se algu�m me falar, Romeu eu te dou 500 mil reais e um excelente mestre de obras para construir uma casa. Ou ent�o eu te dou 800 mil e um mestre de obra meia-boca. Eu prefiro 500 mil e um mestre de obra bom. Porque gente competente, gente que tem m�todo pra trabalhar, gente que planeja faz toda diferen�a e com 500 mil eu fa�o uma casa melhor do que com 800 com gente que n�o tem essa capacidade. N�s, gestores p�blicos temos que correr atr�s de gente competente. Imaginem se o t�cnico da sele��o brasileira fosse montar uma sele��o como muitos fazem levando parentes e amigos para poder ganhar uma copa do mundo. eu tenho certeza que o Brasil ia ficar em �ltimo lugar".
Sem distanciamento
Durante a coletiva de imprensa, o distanciamento exigido pelos protocolos de combate � COVID-19 n�o foi respeitado. Jornalistas, fot�grafos, radialistas e cinegrafistas da imprensa local e regional tiveram de se acotovelar para conseguir ouvir o governador.