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Estado de Minas VIOL�NCIA

Bolsonarista agride cinegrafista da GloboNews: 'Se eu pudesse, mataria'

Ataque ocorreu no Santu�rio de Nossa Senhora Aparecida, em SP; agressor trabalha como professor em Mogi das Cruzes


13/10/2021 00:27 - atualizado 13/10/2021 10:30

O cinegrafista Leandro Matozo, da GloboNews, com sangue nas mãos e no nariz, após agressões praticadas por um bolsonarista
"J� faz um bom tempo que n�s do jornalismo estamos convivendo com ofensas, amea�as e agress�es. Hoje a v�tima fui eu", escreveu o cinegrafista Leandro Matozo, da GloboNews (foto: Reprodu��o/Twitter)
O cinegrafista Leandro Matozo, da GloboNews, foi agredido com uma cabe�ada por um militante bolsonarista nesta ter�a-feira (12/10), no Santu�rio de Nossa Senhora Aparecida, em S�o Paulo. O agressor ainda disse ao profissional e a um rep�rter que, se pudesse mataria os dois. Matozo machucou o nariz, sangrou bastante, mas est� bem.

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Leandro falou sobre o epis�dio no Twitter. “No final da tarde, nossa equipe decidiu gravar na parte externa da igreja, quando fomos surpreendidos por um apoiador do Presidente Bolsonaro. Ele nos abordou com xingamentos contra a TV e n�o parou. Em um determinado momento, disse: SE PUDESSE MATARIA VOC�S", escreveu.

O cinegrafista estava acompanhado do rep�rter da GloboNews  Victor Ferreira. Ap�s ouvir a amea�a, Ferreira pediu socorro a policiais que patrulhavam a regi�o. Matozo conta que foi nesse momento que o agressor deu uma cabe�ada em seu rosto. “Meu nariz sangrou muito na hora”, narrou pelo twitter.

Victor tamb�m comentou o caso nas redes sociais. Ele disse que registrou um boletim de ocorr�ncia na Pol�cia Militar (PM), mas que os agentes se recusaram a conduzir o agressor � delegacia para n�o “prender a viatura”. “O agressor foi liberado antes de n�s e ainda pegou carona no carro da PM para voltar ao santu�rio”, escreveu.

De acordo com o Sindicato dos Jornalistas de S�o Paulo (SJSP), o autor do ataque � Gustavo Milsoni e trabalha como professor na Escola Estadual Cid Boucault, em Mogi das Cruzes, na Grande S�o Paulo.

A entidade se posicionou sobre a quest�o por meio de nota, na qual exige da Secretaria de Seguran�a P�blica do Estado de S�o Paulo e do governador Jo�o D�ria (PSDB) que a agress�o “n�o seja relativizada ou negligenciada".

“� urgente que se interrompa essa escala de viol�ncia contra os trabalhadores da comunica��o antes que algo mais grave aconte�a. O ato covarde se insere num contexto de intimida��o cada vez mais recorrente de profissionais de imprensa que est�o nas ruas para cumprir a fun��o social de levar informa��o �s pessoas”, reiterou o Sindicato.


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