
Bras�lia – O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que tem "vontade de privatizar a Petrobras" devido �s cr�ticas que tem recebido pelo aumento dos combust�veis. A declara��o ocorreu durante entrevista � r�dio Novas de Paz, de Pernambuco. "� muito f�cil: aumentou a gasolina, culpa do Bolsonaro. Eu tenho vontade. J� tenho vontade de privatizar a Petrobras. Vou ver com a equipe econ�mica o que a gente pode fazer. Porque o que acontece � que eu n�o posso, n�o � controlar, eu n�o posso melhor direcionar o pre�o do combust�vel, mas quando aumenta a culpa � minha. Aumenta o g�s, a culpa � minha, apesar de ter zerado o imposto federal. Reconhe�o que n�o pode zerar o ICMS, mas a cobran�a n�o pode ser feita com um percentual sobre o pre�o na bomba", afirmou.
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Ele tamb�m voltou a criticar o chamado "passaporte da vacina��o", que em cidades como Rio de Janeiro e S�o Paulo t�m mantido pessoas que se recusam a tomar a vacina contra COVID-19 longe de determinados eventos e espa�os p�blicos. "As pessoas que contraem o v�rus t�m uma vacina natural", disse o presidente, refor�ando que, mesmo n�o tendo tomado o imunizante, tem alta prote��o contra o v�rus. "Por que vou tomar a vacina para conseguir uma quantidade de anticorpos menor? Por que essa obsess�o?", declarou ele � r�dio.
Bolsonaro tamb�m voltou a criticar a vacina da CoronaVac, que virou o s�mbolo do embate pol�tico contra o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB). O presidente voltou a alegar que a CoronaVac estava sendo vendida por US$ 10 ao Minist�rio da Sa�de. No entanto, a Sinovac, que faz parceria na produ��o do imunizante com o Butantan, ofereceu por US$ 5. "O pre�o caiu ou era superfaturado pelo Butantan?", questionou. Segundo o chefe do Executivo, a tem�tica j� est� sendo investigada pelo governo. "A vacina � importante? Para muita gente �. Mas respeito quem n�o quer tomar. V�rias vacinas n�o t�m comprova��o cient�fica", disse.
Para o presidente, � preciso que o pa�s saiba viver com o v�rus, pois ele "veio para ficar". "O Brasil tem que voltar � normalidade para todos n�s sonhamos com dias melhores", disse. Bolsonaro reconheceu a dif�cil situa��o econ�mica do pa�s, mas disse que � preciso que as cr�ticas tenham fundamento. "Deus me colocou aqui, s� ele me tira daqui", declarou, repetindo frase diversas vezes usada.
DROGAS Bolsonaro participou, ontem, no Pal�cio do Planalto, do lan�amento do programa Turismo sem Drogas, que prev� a execu��o de a��es e estrat�gias de preven��o �s drogas nas atividades do setor. O programa � iniciativa da Ag�ncia Brasileira de Promo��o Internacional do Turismo (Embratur) e dos minist�rios da Cidadania e do Turismo, em parceria com a Associa��o Brasileira da Ind�stria de Hot�is (ABIH). Ser�o espalhados cartazes por diversos estabelecimentos comerciais com informa��es sobre o combate �s drogas no Brasil, assist�ncia m�dica e canais de den�ncia.
O presidente da Embratur, Carlos Brito, disse que turismo � sin�nimo de "felicidade, amor e cuidado", ou seja, "o contr�rio do que as drogas trazem para as pessoas". Segundo ele, ser� um programa de alerta e conscientiza��o sobre o turismo respons�vel. "A a��o turismo sem drogas visa sensibilizar nossos turistas brasileiros e estrangeiros de que � poss�vel aproveitar o m�ximo as experi�ncias culturais, gastron�micas, esportivas, a natureza exuberante do Brasil e o calor humano do nosso povo sem o uso de subst�ncias que causam malef�cios � sa�de e que est�o associadas a atividades que trazem grandes preju�zos � sociedade", disse Brito. (Leia mais sobre ICMS e combust�veis nas p�ginas 5 e 8)