
Participante da disputa interna que vai definir o representante do PSDB na corrida ao Pal�cio do Planalto em 2022, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), assegura que haver� representante da terceira via no segundo turno. Embora o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) liderem as pesquisas com ampla vantagem, ele cr� que os altos �ndices de rejei��o de ambos far�o com que um deles n�o consiga chegar � vota��o final. “Isso (a rejei��o) vai, certamente, no momento apropriado, fazer com que a popula��o esteja aberta a procurar alternativas. Vamos colocar a terceira via no segundo turno”, diz, em entrevista exclusiva ao
Estado de Minas
.
Depois de ser recebido por militantes, prefeitos, vice-prefeitos, deputados e vereadores na capital, passou por Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e Po�os de Caldas, no Sul. O ga�cho pede di�logo e uni�o para solucionar os problemas do pa�s. “A alternativa que o Brasil precisa, essa terceira via, n�o � um terceiro polo de radicaliza��o”, avalia.
Para ser op��o real a Bolsonaro e Lula, Leite estruturou plano sustentado por pilares como redu��o das desigualdades, “choque” na educa��o e sustentabilidade ambiental. No Pal�cio Piratini desde 2019, ele minimiza as agruras impostas pelo desconhecimento de seu nome. Argumenta que, neste momento, a popula��o se atenta a temas como o pre�o da carne e do botij�o de g�s e a pandemia. “A preocupa��o n�o est� na elei��o. No momento apropriado, as pessoas v�o come�ar a olhar para a elei��o e identificar os candidatos”, garante.
A participa��o do senhor nas pr�vias do PSDB est� embasada no desejo de ser alternativa � polariza��o entre Bolsonaro e Lula. Caso ven�a a disputa interna, de quais estrat�gias pretende lan�ar m�o para se colocar como op��o real a petistas e bolsonaristas?
O que a gente tem claro � que o Brasil, infelizmente, se colocou em uma divis�o pol�tica que gera um clima de enfrentamento entre as pessoas e ataques de uns contra os outros, quando o que a gente precisa � atacar os problemas. O Brasil tem muitos problemas para a gente brigar para gastar tempo brigando uns contra os outros. Esse desejo de um lado destruir o outro faz com que todo o povo brasileiro acabe pagando a conta.
O que a gente quer apresentar ao pa�s � uma alternativa com posi��o e projeto claros, mas falando de futuro, e n�o na tentativa de destruir quem pensa diferente da gente. A alternativa que o Brasil precisa, essa terceira via, n�o � um terceiro polo de radicaliza��o.
Deve ser, efetivamente, um caminho que se preocupe em apresentar uma alternativa de projeto para que o pa�s volte a crescer, tenha condi��es de se desenvolver, gerar emprego e renda, atender os que mais precisam e ter um governo que funcione e entregue os resultados que a popula��o deseja nos servi�os p�blicos.
� nessa dire��o que a gente quer trilhar. � por isso que estou me mobilizando dentro do PSDB, com o apoio de muita gente, inclusive de Minas, para vencer as pr�vias e ajudar a construir a alternativa de um centro democr�tico que boa parte da popula��o, a gente percebe, est� ansiosa para ver no processo eleitoral.
O que a gente quer apresentar ao pa�s � uma alternativa com posi��o e projeto claros, mas falando de futuro, e n�o na tentativa de destruir quem pensa diferente da gente. A alternativa que o Brasil precisa, essa terceira via, n�o � um terceiro polo de radicaliza��o.
Deve ser, efetivamente, um caminho que se preocupe em apresentar uma alternativa de projeto para que o pa�s volte a crescer, tenha condi��es de se desenvolver, gerar emprego e renda, atender os que mais precisam e ter um governo que funcione e entregue os resultados que a popula��o deseja nos servi�os p�blicos.
� nessa dire��o que a gente quer trilhar. � por isso que estou me mobilizando dentro do PSDB, com o apoio de muita gente, inclusive de Minas, para vencer as pr�vias e ajudar a construir a alternativa de um centro democr�tico que boa parte da popula��o, a gente percebe, est� ansiosa para ver no processo eleitoral.
Paulo Abi-Ackel, presidente do PSDB-MG, apoiador de sua candidatura, tem defendido a constru��o de uma terceira via capaz de aglutinar esse dito ‘centro democr�tico’. Al�m de um nome tucano, h� outros poss�veis postulantes ao Planalto, como Henrique Mandetta, Rodrigo Pacheco, Jos� Luiz Datena e Sergio Moro. O senhor n�o teme pulveriza��o de votos? Como unir todas essas for�as, que parecem tentar ocupar o mesmo espa�o?
Percebo que a gente tem, em muitos desses nomes, uma disposi��o de conversar e dialogar que me fazem ter muita confian�a de que, no momento certo, vamos promover um entendimento, se n�o entre todos, entre boa parte desses nomes do centro, para construir uma alternativa com for�a e f�lego eleitoral. Tenho muito respeito por muitos desses que comp�em essas alternativas ao centro. Percebo neles a mesma disposi��o que a minha.
Antes de um projeto pessoal, estamos tratando de um projeto para o pa�s, para o Brasil do futuro, que a gente deseja ver saindo desta guerra que a� est� colocada. � natural que, neste momento, cada um se apresente e busque se viabilizar como alternativa, mas o importante � que a gente fa�a essa boa pol�tica no centro, construindo a condi��o de estabelecer converg�ncia.
No momento certo, vai acontecer essa converg�ncia para que a alternativa se viabilize e se tenha a menor dispers�o de nomes no centro da pol�tica brasileira.
Antes de um projeto pessoal, estamos tratando de um projeto para o pa�s, para o Brasil do futuro, que a gente deseja ver saindo desta guerra que a� est� colocada. � natural que, neste momento, cada um se apresente e busque se viabilizar como alternativa, mas o importante � que a gente fa�a essa boa pol�tica no centro, construindo a condi��o de estabelecer converg�ncia.
No momento certo, vai acontecer essa converg�ncia para que a alternativa se viabilize e se tenha a menor dispers�o de nomes no centro da pol�tica brasileira.
O senhor falou em construir um projeto de bases firmes para se opor � polariza��o. Quais os pilares da sua ideia para o pa�s?
O Brasil tem imensa desigualdade social. O carro-chefe de qualquer governo precisa ser o combate � desigualdade e a gera��o de oportunidades. Isso tem que ser o que guia um governo em um pa�s como o nosso. Para a gente poder ter condi��es de fazer efetivo combate � desigualdade e gerar oportunidades, precisa de um pa�s que tenha condi��es de crescer.
E, para que ele possa crescer economicamente – e sustentar esse crescimento –, precisa ser mais simples, ter credibilidade e confiabilidade por parte de quem empreende, para que aqui aconte�am investimentos e empreendimentos. O Brasil que a gente vai receber em 2023 precisar� dar clara demonstra��o de buscar ajustar suas contas – e que tenha equil�brio entre receitas e despesas. Isso vai demandar reformas estruturantes para modernizar a m�quina p�blica.
Para reconquistar credibilidade e confiabilidade, as reformas tribut�ria e administrativa s�o fundamentais, mas n�o s�o o fim em si mesmas. S�o meios importantes para que o pa�s possa ter condi��es de promover, de maneira mais efetiva, esse combate � desigualdade e a gera��o de oportunidades.
(Para combater a desigualdade) temos que aperfei�oar os programas sociais para que atendam os que mais precisam – e, na minha vis�o, especialmente o combate � pobreza infantil. S�o milh�es de crian�as abaixo da linha da pobreza para as quais os programas sociais existentes n�o s�o suficientes para dar a elas e �s fam�lias as condi��es de se dedicarem mais aos estudos e ao crescimento pessoal. Acabam se tornando ainda mais vulner�veis diante do apelo que tem as ruas para que se ofere�a algum tipo de renda. Isso vai roubando parte do nosso futuro.
Do lado das oportunidades, diria que o pa�s precisa de um choque na educa��o. O pa�s teve, ao longo dos �ltimos anos, importante avan�o em termos de acesso � educa��o. Nos anos iniciais, at� teve alguma evolu��o, pelo que indicam dados das provas do �ndice de Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Ideb), mas ainda tem uma car�ncia muito grande para a juventude, atrav�s de um ensino m�dio que seja capaz de dar forma��o para esse mundo que vem pela frente, na tecnologia — a forma��o para um mundo que est� se transformando t�o profundamente.
Nossos jovens n�o est�o sendo preparados para essa nova economia. Isso tem que ser o carro-chefe de um governo. E, por fim, a sustentabilidade ambiental, o respeito � diversidade e o respeito ao meio ambiente como alavancas para o desenvolvimento econ�mico.
O Brasil tem capacidade de gera��o de energia limpa e se destacar no mundo para receber investimentos profundos em gera��o de energia e ser sede de empresas que demandam acesso pesado � energia. Estamos desperdi�ando isso � medida que o pa�s n�o se mostra sintonizado �s preocupa��es clim�ticas e com o meio ambiente que est�o no mundo.
E, para que ele possa crescer economicamente – e sustentar esse crescimento –, precisa ser mais simples, ter credibilidade e confiabilidade por parte de quem empreende, para que aqui aconte�am investimentos e empreendimentos. O Brasil que a gente vai receber em 2023 precisar� dar clara demonstra��o de buscar ajustar suas contas – e que tenha equil�brio entre receitas e despesas. Isso vai demandar reformas estruturantes para modernizar a m�quina p�blica.
Para reconquistar credibilidade e confiabilidade, as reformas tribut�ria e administrativa s�o fundamentais, mas n�o s�o o fim em si mesmas. S�o meios importantes para que o pa�s possa ter condi��es de promover, de maneira mais efetiva, esse combate � desigualdade e a gera��o de oportunidades.
(Para combater a desigualdade) temos que aperfei�oar os programas sociais para que atendam os que mais precisam – e, na minha vis�o, especialmente o combate � pobreza infantil. S�o milh�es de crian�as abaixo da linha da pobreza para as quais os programas sociais existentes n�o s�o suficientes para dar a elas e �s fam�lias as condi��es de se dedicarem mais aos estudos e ao crescimento pessoal. Acabam se tornando ainda mais vulner�veis diante do apelo que tem as ruas para que se ofere�a algum tipo de renda. Isso vai roubando parte do nosso futuro.
Do lado das oportunidades, diria que o pa�s precisa de um choque na educa��o. O pa�s teve, ao longo dos �ltimos anos, importante avan�o em termos de acesso � educa��o. Nos anos iniciais, at� teve alguma evolu��o, pelo que indicam dados das provas do �ndice de Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Ideb), mas ainda tem uma car�ncia muito grande para a juventude, atrav�s de um ensino m�dio que seja capaz de dar forma��o para esse mundo que vem pela frente, na tecnologia — a forma��o para um mundo que est� se transformando t�o profundamente.
Nossos jovens n�o est�o sendo preparados para essa nova economia. Isso tem que ser o carro-chefe de um governo. E, por fim, a sustentabilidade ambiental, o respeito � diversidade e o respeito ao meio ambiente como alavancas para o desenvolvimento econ�mico.
O Brasil tem capacidade de gera��o de energia limpa e se destacar no mundo para receber investimentos profundos em gera��o de energia e ser sede de empresas que demandam acesso pesado � energia. Estamos desperdi�ando isso � medida que o pa�s n�o se mostra sintonizado �s preocupa��es clim�ticas e com o meio ambiente que est�o no mundo.
A C�mara aprovou projeto que fixa o ICMS dos combust�veis. O tema ainda precisa de passar pelo Senado. Bolsonaro tem colocado esse imposto como ‘vil�o’ da alta da gasolina. O que pensa desse posicionamento?
Basta ver os fatos: no in�cio do ano, a gasolina no RS estava em R$ 4,50. Agora, est� em R$ 6,50, sem que se tenha feito qualquer altera��o de ICMS. � exatamente o mesmo percentual. E o combust�vel n�o parou de subir. Em mar�o, o presidente Bolsonaro anunciou que ia zerar o PIS/Cofins do diesel para segurar a alta dos pre�os. E o diesel n�o parou de subir depois disso.
N�o �, de maneira nenhuma, verdadeiro que o ICMS seja o vil�o. Isso s� joga uma cortina de fuma�a para tentar terceirizar culpas pelo aumento de pre�os e pela infla��o a que o pa�s est� assistindo. Al�m disso, vai gerar frustra��o de expectativas, porque n�o vai reduzir o pre�o e vai impactar nas contas dos estados.
E n�o s�o contas dos governadores ou dos governos estaduais: � o dinheiro que sustenta a educa��o, a seguran�a e a sa�de. Quem vai acabar pagando o pre�o disso tudo � a popula��o: de um lado, com o combust�vel que n�o vai ceder no pre�o; do outro, com a frustra��o na presta��o de servi�os p�blicos, que vai ficar afetada, e os investimentos que os estados n�o v�o conseguir fazer para atender a popula��o. Tem que discutir o assunto em uma reforma tribut�ria ampla e profunda.
Esse � o caminho. Mas o governo n�o coloca sua energia em resolver os problemas estruturais do Brasil. S�o arremedos, remendos, que n�o resolvem o problema, apenas para sustentar uma narrativa que sempre terceiriza a culpa, quando na verdade � a incapacidade administrativa, a falta de projeto do governo federal e o ambiente de crise constante criado pelo presidente da Rep�blica que pressionam o d�lar, por exemplo.
Quando se cria um ambiente de risco, o dinheiro foge daqui. E, o dinheiro saindo daqui, � o real que se desvaloriza. E o d�lar se valorizando diante do real aumenta a press�o inflacion�ria por esses pre�os que t�m refer�ncia internacional.
N�o �, de maneira nenhuma, verdadeiro que o ICMS seja o vil�o. Isso s� joga uma cortina de fuma�a para tentar terceirizar culpas pelo aumento de pre�os e pela infla��o a que o pa�s est� assistindo. Al�m disso, vai gerar frustra��o de expectativas, porque n�o vai reduzir o pre�o e vai impactar nas contas dos estados.
E n�o s�o contas dos governadores ou dos governos estaduais: � o dinheiro que sustenta a educa��o, a seguran�a e a sa�de. Quem vai acabar pagando o pre�o disso tudo � a popula��o: de um lado, com o combust�vel que n�o vai ceder no pre�o; do outro, com a frustra��o na presta��o de servi�os p�blicos, que vai ficar afetada, e os investimentos que os estados n�o v�o conseguir fazer para atender a popula��o. Tem que discutir o assunto em uma reforma tribut�ria ampla e profunda.
Esse � o caminho. Mas o governo n�o coloca sua energia em resolver os problemas estruturais do Brasil. S�o arremedos, remendos, que n�o resolvem o problema, apenas para sustentar uma narrativa que sempre terceiriza a culpa, quando na verdade � a incapacidade administrativa, a falta de projeto do governo federal e o ambiente de crise constante criado pelo presidente da Rep�blica que pressionam o d�lar, por exemplo.
Quando se cria um ambiente de risco, o dinheiro foge daqui. E, o dinheiro saindo daqui, � o real que se desvaloriza. E o d�lar se valorizando diante do real aumenta a press�o inflacion�ria por esses pre�os que t�m refer�ncia internacional.
O senhor mant�m di�logo com o governador Romeu Zema e o prefeito Alexandre Kalil? Conversar com eles est� nos planos para te tornar mais conhecido em Minas Gerais?
Como governador que sou, (tenho) mais contato com o governador Romeu Zema. N�o tive contatos com o prefeito Kalil, mas s�o figuras pol�ticas importantes e que, sem d�vida nenhuma, merecem nosso respeito e considera��o. O PSDB est�, hoje, no governo Zema, d� a sua colabora��o para Minas Gerais – como deu nos governos que exerceu aqui, que foram de grande transforma��o na realidade do estado – e continua contribuindo, sempre com sua postura.
N�o � pr�prio do PSDB fazer oposi��o para atrapalhar governos. Mesmo quando fazemos oposi��o, a gente busca dar colabora��o para que as coisas sejam melhores. E, aqui em Minas, o PSDB est� dando a sua colabora��o para que o estado se recupere da crise que enfrenta — e que enfrentou especialmente por conta do governo imediatamente anterior.
N�o � pr�prio do PSDB fazer oposi��o para atrapalhar governos. Mesmo quando fazemos oposi��o, a gente busca dar colabora��o para que as coisas sejam melhores. E, aqui em Minas, o PSDB est� dando a sua colabora��o para que o estado se recupere da crise que enfrenta — e que enfrentou especialmente por conta do governo imediatamente anterior.
Como o senhor pensa em se tornar mais conhecido em MG?
Temos que ter consci�ncia de que, neste momento, na mesa dos brasileiros e dos mineiros, est�o preocupa��es com a infla��o, com o pre�o da carne e do botij�o de g�s, se vai conseguir manter o emprego na semana seguinte, se a vacina chegar� aos filhos e com a pandemia.
A preocupa��o n�o est� na elei��o. No momento apropriado, as pessoas v�o come�ar a olhar para a elei��o e identificar os candidatos. A gente vai, pouco a pouco, apresentando nosso trabalho e a nossa forma de fazer pol�tica. N�o apenas o que fazer, mas como fazer, que � muito importante neste pa�s, que est� muito dividido. D� para conciliar a firmeza ao respeito; o di�logo � convic��o. As coisas n�o s�o antag�nicas. N�o precisa passar por cima de ningu�m ou destruir um advers�rio para conseguir fazer valer as ideias da gente.
Vamos apresentando isso e percebendo, cada vez mais, boas ades�es. E, aqui, o PSDB de MG vai nos ajudando. Com muita alegria, vou passar quantas vezes forem poss�veis neste estado, t�o importante e refer�ncia para a boa pol�tica do Brasil. E que, certamente, vai desempenhar papel importante n�o apenas nas pr�vias do PSDB, mas na virada da pol�tica brasileira, desse radicalismo, para voltar ao bom senso e ao equil�brio para enfrentar os problemas.
A preocupa��o n�o est� na elei��o. No momento apropriado, as pessoas v�o come�ar a olhar para a elei��o e identificar os candidatos. A gente vai, pouco a pouco, apresentando nosso trabalho e a nossa forma de fazer pol�tica. N�o apenas o que fazer, mas como fazer, que � muito importante neste pa�s, que est� muito dividido. D� para conciliar a firmeza ao respeito; o di�logo � convic��o. As coisas n�o s�o antag�nicas. N�o precisa passar por cima de ningu�m ou destruir um advers�rio para conseguir fazer valer as ideias da gente.
Vamos apresentando isso e percebendo, cada vez mais, boas ades�es. E, aqui, o PSDB de MG vai nos ajudando. Com muita alegria, vou passar quantas vezes forem poss�veis neste estado, t�o importante e refer�ncia para a boa pol�tica do Brasil. E que, certamente, vai desempenhar papel importante n�o apenas nas pr�vias do PSDB, mas na virada da pol�tica brasileira, desse radicalismo, para voltar ao bom senso e ao equil�brio para enfrentar os problemas.
Se houver segundo turno entre Lula e Bolsonaro, como o senhor deve se posicionar?
N�o d� para trabalhar sobre hip�teses. A gente vai estar no segundo turno. Tenho convic��o disso. Muito se fala da polariza��o na inten��o de voto, mas pouco se fala da polariza��o na rejei��o. A rejei��o que esses dois candidatos t�m � gigante. Isso vai, certamente, no momento apropriado, fazer com que a popula��o esteja aberta a procurar alternativas. Vamos colocar a terceira via no segundo turno. Nem me apresento fazendo proje��es com uma hip�tese que considero que n�o vai acontecer.
O jornal Estado de S. Paulo mostrou que, desde que o PSDB se colocou oficialmente como oposi��o, a bancada no Congresso ampliou o hist�rico de vota��es alinhadas ao governo. Como o senhor encara isso?
Tem que analisar mat�ria a mat�ria. N�o � pr�prio do PSDB exercer oposi��o sistem�tica, aquela que a todo o tempo tenta atrapalhar, obstruir e criar dificuldades – onde acaba sofrendo � a popula��o. O PSDB foi muito importante que conseguiram prosperar sob este governo, como a Reforma da Previd�ncia e a Reforma do Marco Regulat�rio do Saneamento Para dar dois exemplos onde o PSDB foi, inclusive, relator das mat�rias no Congresso, ajudando a construir mudan�as importantes na legisla��o.
A oposi��o que o PSDB deve exercer � aquela que � intransigente em quest�es da democracia, que preservem as institui��es. Do ponto de vista do que possa ajudar o Brasil a superar esta grave crise econ�mica, n�o � a oposi��o a um governo que tem demonstrado pouco apre�o � democracia que vai significar que estejamos preocupados em obstruir qualquer tipo de mat�ria.
A oposi��o que o PSDB deve exercer � aquela que � intransigente em quest�es da democracia, que preservem as institui��es. Do ponto de vista do que possa ajudar o Brasil a superar esta grave crise econ�mica, n�o � a oposi��o a um governo que tem demonstrado pouco apre�o � democracia que vai significar que estejamos preocupados em obstruir qualquer tipo de mat�ria.