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Estado de Minas POL�TICA

Sem assumir pr�-candidatura, Alckmin cumpre agenda de pr�-candidato em S�o Paulo


20/10/2021 08:06

Sem confirmar sua candidatura ao Pal�cio dos Bandeirantes, o ex-governador de S�o Paulo Geraldo Alckmin, isolado no PSDB, j� cumpre agenda de pr�-candidato e faz promessas de campanha. Ao participar de um evento nesta ter�a, 19, do Sindicato dos Hospitais, Cl�nicas e Laborat�rios de S�o Paulo (Sindhosp), ele criticou projetos que aumentem a carga tribut�ria, em uma cr�tica indireta � gest�o do governador Jo�o Doria (PSDB), seu desafeto pol�tico.

"Uma coisa que n�o vou fazer � aumentar impostos", afirmou Alckmin, durante uma conversa com CEOs e presidentes de associa��es m�dicas. "Em plena pandemia, aumentar todos os impostos da Sa�de n�o � algo razo�vel". No in�cio do ano, Doria suspendeu mudan�as no Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�o (ICMS) para alimentos e rem�dios ap�s press�o do setor do agroneg�cio.

Alckmin, entretanto, evitou falar sobre sua sa�da do PSDB e tamb�m n�o revelou por qual legenda pretende lan�ar sua eventual candidatura no ano que vem. Questionado sobre o assunto, se esquivou: "Primeiro, tenho que ver se realmente serei candidato, para depois falar de partido".

O evento do qual Alckmin participou � o primeiro de uma s�rie que receber� outros pol�ticos apontados como principais nomes da corrida eleitoral pelo Estado em 2022. Nas pr�ximas semanas, o Sindhosp receber� o petista Fernando Haddad e o atual vice de Doria, Rodrigo Garcia, para o mesmo debate. Segundo a associa��o, a proposta � apresentar aos pol�ticos o documento Sa�de S�o Paulo, que re�ne dados sobre hospitais p�blicos e privados, o que pode auxiliar a pr�xima gest�o.

No encontro de ontem, o ex-governador afirmou que seu foco, no momento, � percorrer o Estado para "sentir" a popula��o e conversar com a sociedade civil. "Quem ouve mais, erra menos", disse.

Presente na plateia estava o m�dico e ex-deputado federal Eleuses Paiva, do PSD, partido que pode receber o ex-governador.

FILIA��O

Alckmin articula filia��o ao PSD para abrigar sua campanha, mas n�o descarta aderir ao projeto do Uni�o Brasil, partido fruto da fus�o recente entre PSL e DEM. Como o Estad�o publicou em julho, Alckmin j� revelou a amigos e aliados que pretende deixar o PSDB, e articula uma palanque em S�o Paulo com ex-governador M�rcio Fran�a (PSB), e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que � filiado ao MDB.

O ex-governador aparece � frente nas pesquisas para o governo de S�o Paulo. Na mais recente pesquisa Datafolha, ele lidera a disputa com 26% das inten��es de voto, ante 17% de Haddad, e 15% de Fran�a. Alckmin comandou o Executivo paulista por quatro mandatos: pela primeira vez em 2001, quando o ent�o governador M�rio Covas, de quem era vice, morreu, e depois, quando venceu as elei��es em 2002, 2010 e 2014. Em 2018, recebeu apenas 5% dos votos na elei��o para presidente e, desde ent�o, n�o ocupou mais cargos p�blicos.

O ex-governador Geraldo Alckmin, como revelou o Estad�o em setembro, mant�m uma rotina de conversas com l�deres e pol�ticos do PSDB do interior que seguem "oficialmente" na base do governador Jo�o Doria. A ideia de Alckmin � trazer para sua campanha os 'tucanos raiz' .
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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