Bolsonaro: Acham que se eu oferecesse minist�rio, n�o estaria tudo resolvido?

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou, durante live semanal nas redes sociais, se os indiciamentos, propostos pela CPI da Covid no Senado, contra si, aliados e membros do seu governo poderiam ir embora em troca de indica��es a cargos no Executivo. Segundo o presidente, os problemas do Pa�s s�o devidos a interesses pol�ticos de certos grupos. Bolsonaro, entretanto, descartou a possibilidade e disse que n�o incorreria em ato desta natureza.

"Eu saindo daqui resolve o problema? Tem certeza que resolve o problema eu saindo daqui? Resolve o problema da corrup��o. N�o (ter�amos) mais problemas por a�. Os problemas acontecem quando um pessoal ou outro grupo ainda quer se 'apoderar do poder'", disse durante transmiss�o ao vivo nesta quinta-feira, 2). Segundo o presidente, o Congresso n�o faz nada: "o dinheiro � do Executivo".

"Voc�s acham que, se eu oferecesse um minist�rio para cada um daquela c�pula do G-7 n�o estaria resolvido tudo? Mas n�o vou fazer isso. N�o vou negociar nada aqui no governo", completou.

Contrariando o discurso de que n�o houve corrup��o em seu governo, Bolsonaro afirmou que houve roubos, apesar da sua gest�o, e sugeriu que a situa��o seria pior caso seu advers�rio pol�tico no segundo turno das elei��es passadas, o PT, tivesse conquistado a Presid�ncia da Rep�blica. Segundo Bolsonaro, n�o seria o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva - principal concorrente para a pr�xima disputa - que resolveria os problemas do Pa�s.

"Muitos reclamam da situa��o do Brasil. Realmente n�o est� f�cil viver no Brasil por quest�o de infla��o, mas n�o temos desabastecimento e temos como cuidar da nossa vida. N�o achem que botando um cara desse de volta ao poder vai resolver teus problemas", disse.

Bolsonaro tamb�m voltou a agitar a teoria de fraude eleitoral e destacou, refor�ando suposta vontade divina, que n�o sair� do poder "na canetada ou na m�o grande". Dando continuidade em sua campanha a favor do armamento da popula��o, bandeira de campanha e medida contestada por especialistas, Bolsonaro comparou armas e carros. "Arma mata? Carro tamb�m mata", afirmou.