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Estado de Minas POL�TICA

Empresas de ex-mulher de Bolsonaro devem � Uni�o

Empresas da segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, acumulam d�vidas de R$ 325,5 mil com a Uni�o


24/10/2021 07:30 - atualizado 24/10/2021 07:53

Empresas da segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, acumulam dívidas de R$ 325,5 mil com a União
(foto: Facebook/Reprodu��o)
Citadas em investiga��o do Minist�rio P�blico do Rio sobre suposta "rachadinha" no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), as empresas da segunda ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, acumulam d�vidas de R$ 325,5 mil com a Uni�o. Tr�s CNPJs ligados a ela est�o inscritos na d�vida ativa por tributos que n�o foram pagos. S�o d�bitos previdenci�rios ou de Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS). Tamb�m h� multas trabalhistas e outras pend�ncias tribut�rias.

As empresas de Ana Cristina s�o citadas em relat�rios de intelig�ncia financeira na investiga��o sobre suposta "rachadinha" (desvio de sal�rios) de assessores de Carlos. Os documentos mostraram movimenta��es "at�picas" em suas contas. Em uma delas, a Valle Ana Consultoria e Servi�os de Seguros, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) constatou saques fragmentados que ultrapassaram R$ 1 milh�o.

No levantamento feito pelo Estad�o na lista de devedores, essa � a empresa que concentra a maior parte das d�vidas registradas. S�o R$ 241,6 mil no total. Na Receita Federal, a Valle Ana consta como inapta desde outubro de 2018.

Os promotores obtiveram na Justi�a, em maio deste ano, a quebra de sigilo banc�rio e fiscal dos investigados. A medida atingiu as empresas de Ana. No pedido enviado ao juiz Marcello Rubioli, eles citaram o relat�rio do Coaf que apontou poss�veis atos suspeitos.

SAQUES No caso da Valle Ana Consultoria e Servi�os de Seguros, os promotores citaram � Justi�a que os saques se deram de modo fragmentado, parecido com a tend�ncia que tamb�m era observada na investiga��o que mira o senador Fl�vio Bolsonaro (Patriota-RJ). Foram 1.185 retiradas no CNPJ de Ana Cristina entre 2008, ano em que ela saiu do gabinete, e 2014. Uma m�dia de pouco menos de R$ 1 mil por vez. Fl�vio j� foi denunciado, com outros r�us, por peculato, lavagem de dinheiro, organiza��o criminosa e apropria��o ind�bita.

O Coaf alertou que a empresa tem os saques em esp�cie como principal forma de sa�da de recursos, "dificultando a identifica��o da real utiliza��o dos valores". O MP mostra que Ana tem 90% da sociedade da empresa, e os outros 10% pertencem a uma mulher que tamb�m empregou familiares no gabinete do Carlos. Por isso, as empresas entraram numa esp�cie de "subn�cleo" da investiga��o, vinculadas ao n�cleo da fam�lia Valle.

Adriana Teixeira da Silva Machado teve a m�e, Luci Teixeira da Silva, nomeada no gabinete durante dois anos. E seu irm�o, Luiz Claudio Teixeira da Silva, trabalhou para Fl�vio Bolsonaro. "Tais v�nculos, associados � expressiva movimenta��o de dinheiro em esp�cie na conta da Valle Ana Consultoria, sugerem a possibilidade de que Ana Cristina Siqueira Valle possa ter indicado parentes de sua s�cia para atuarem como ‘funcion�rios fantasmas’, de modo a viabilizar o desvio dos recursos p�blicos destinados � sua remunera��o (...)", afirma o MP.

Em outro ponto, a Promotoria destaca que as movimenta��es financeiras nas empresas podem "refor�ar a hip�tese de que (os CNPJs) possam ter sido utilizadas para oculta��o do desvio de recursos p�blicos oriundos do esquema de ‘rachadinha.’" Outras tr�s empresas s�o citadas, mas de modo mais gen�rico.

DEP�SITOS Os relat�rios do Coaf tamb�m apontam dep�sitos vultosos feitos por Ana Cristina na pr�pria conta. Em mar�o de 2011, ela depositou R$ 191,1 mil; quatro meses depois, mais R$ 341,1 mil.

O MP tamb�m investiga a atua��o de Ana Cristina no mercado imobili�rio enquanto esteve casada com Bolsonaro, com uso de dinheiro vivo e o pagamento de valores supostamente subfaturados. O MP cita essas a��es no pedido de quebra de sigilo, junto com novos ind�cios descobertos por meio dos relat�rios do Coaf.

Procurada, defesa de Ana Cristina Valle afirmou que n�o iria se manifestar. O Estad�o n�o conseguiu contato com Adriana Teixeira.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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